Estado Maior

Apoios e fotos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19

O pré-candidato a prefeito de São Luís pelo DEM, Neto Evangelista, recebeu ontem mais uma declaração de apoio. Dessa vez foi o secretário de Desenvolvimento Social, Márcio Honaiser (PDT).

Antes, outros dois membros do primeiro escalão do governador Flávio Dino (PCdoB) informaram que apoiam Evangelista na corrida para comandar o Palácio de La Ravadière: Felipe Camarão (Educação) e Rogério Cafeteira (Esportes).

A sequência de declaração de apoio tem um motivo, segundo apurou a coluna. O DEM vem pressionando os seus filiados que têm cargo no governo estadual e também na Prefeitura a se mostrarem a favor do pré-candidato do partido.

Essa pressão veio depois que o secretário de Cultura, Anderson Lindoso, que é dos quadros do Democratas, ter declarado apoio ao pré-candidato do Solidariedade, Carlos Madeira.

Mas o apoio vindo dos secretários do DEM pode se caracterizar apenas na pose para as fotos. Talvez, a declaração mais certa de parceria a Evangelista venha de Honaiser, por ser este um fiel seguidor do senador Weverton Rocha (PDT).

E esses apoios fotográficos dizem mais respeito a 2022 do que às eleições municipais deste ano.


Demissão

No fim de semana, o prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PDT) decidiu exonerar Lula Fylho da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

A demissão do então secretário é consequência da operação da Polícia Federal ocorrida em junho.

A exoneração não veio antes porque a pandemia estava em linha crescente na capital, com a lotação máxima nos hospitais públicos e privados. O prefeito, na época, preferiu a prudência que o momento exigia.

Ideal

Mas, passado o período mais crítico, Edivaldo Júnior fez o que se espera em casos em que há necessidade de apuração de denúncias ou de investigações na administração pública.

O ideal, na verdade, teria sido Lula Fylho ter pedido demissão quando ocorreu a operação da PF.

Dessa forma, ele se preservaria e também preservaria a gestão municipal de qualquer crítica.

Criticou

O governador Flávio Dino (PCdoB) criticou uma ação movida pelo presidente Jair Bolsonaro junto à AGU contra decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

A decisão do ministro suspende contas no Twitter e no Facebook de influenciadores digitais, empresários e políticos aliados do presidente.

Para Dino, a ação de Bolsonaro é absurda. “Esperar moderação de Bolsonaro é a mesma coisa que esperar que um laranjal dê caju ou morango. É uma incompatibilidade lógica”, disse.

Sem isolamento

Mapa idealizado pela In loco e que acompanha efeitos das medidas de enfrentamento à Covid-19 em todo o país, apontou Maranhão como o estado de pior taxa de isolamento social do fim de semana.

E o que simbolizou bem o levantamento foi a aglomeração provocada em praia na área da Península, com registro de roda de samba na areia no último domingo.

O registro circulou nas redes sociais e provocou forte discussão sobre a falta de “consciência coletiva”. Ontem, a Vigilância Sanitária interditou o local.

Pacto

O governador Flávio Dino “propôs”, por meio de um ofício, ao presidente Jair Bolsonaro, um pacto junto a governadores e entidades empresariais contra o desemprego no país.

Dino utilizou como justificativa posicionamento da Secretaria de Política Econômica do Governo Federal sobre a expectativa de elevação do desemprego.

O Maranhão, sob a gestão do comunista, tem sempre registrado índices consideráveis de desemprego.

De olho

424 mil pessoas estavam desempregadas no Maranhão até o primeiro trimestre de 2020, segundo o IBGE divulgou maio deste ano.

“Faltou experiência”

O pré-candidato a prefeito de São Luís, Wellington do Curso (PSDB), foi o penúltimo entrevistado da série de entrevistas promovida por O Estado com os participantes da majoritária na cidade.

Segundo ele, faltou "experiência" a ele nas eleições de 2016, quando concorria com outros candidatos mais experientes.

Para o tucano, a vivência no parlamento maranhense o credencia para comandar a cidade nos próximos quatro anos.

E mais

- Wellington do Curso foi mais um dos pré-candidatos a afirmar a formação do chamado "consórcio" de pré-candidaturas ligadas ao Palácio dos Leões.

- Além dele, Eduardo Braide (Podemos) e Saulo Arcangeli (PSTU) foram outros que concordaram com a tese, uma espécie de estratégia dos palacianos contra opositores.

- Fechando a série de entrevista de O Estado com os pré-candidatos, na quinta-feira, 30, será a vez do deputado estadual Adriano Sarney (PV).

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