Recuo

Cai número de maranhenses com sintomas associados à Covid-19

Número de maranhenses com quadro clínico sugestivo para a doença caiu em junho, diz IBGE

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Gráfico aponta queda do número de sintomáticos em junho
Gráfico aponta queda do número de sintomáticos em junho (gráfico ibge)

No Maranhão, em junho, caiu para 670 mil (9,5% da população do estado) o número de pessoas que se queixaram de algum dos sintomas relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à Covid-19. Em maio, eram 1,071 milhão de maranhenses com algum dos sintomas, o equivalente a 15,1% da população estadual.

Já quanto aos sintomas conjugados – perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e dificuldade de respirar; e febre, tosse e dor no peito –, em junho, 222 mil maranhenses (3,1% da população) relataram sintomas. Número menor que o registrado em maio, quando 396 mil pessoas (5,6% da população do estado) apresentaram sintomas conjugados. Os dados são da PNAD Cocid19 Mensal, divulgada nesta quinta-feira (23) pelo IBGE.

Em junho, 81 mil pessoas, entre aquelas que apresentaram sintomas conjugados, procuraram atendimento em estabelecimento de saúde no Maranhão, 16 mil a menos que em maio. Em relação aos que apresentaram sintomas isoladamente, 158 mil procuraram atendimento, 32 mil a menos que em maio.

Desocupação sobe no estado
No mercado de trabalho, a PNAD Covid19 Mensal revela que, em junho, a taxa de desocupação subiu de 10,7% para 14,1%, atingindo 332 mil maranhenses.

Mais 84 mil pessoas ficaram sem emprego, na comparação com maio.Quanto às pessoas que não estavam ocupadas e que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego por conta da pandemia, o Maranhão apresentou percentual de 41%, maior que os 38,9% registrados em maio. No ranking dos estados, o percentual apresentado pelo Maranhão em junho foi o 2º maior, atrás apenas dos 42,5% registrados no estado de Alagoas.

Taxa de Informalidade
A Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas) foi de 51%, em junho, no Maranhão. Essa foi a 3ª maior taxa dentre os estados. Somente Pará (53,2%) e Amazonas (51,5%) apresentaram percentuais maiores.

A pesquisa apontou ainda que 66,5% dos domicílios maranhenses receberam algum auxílio relacionado à pandemia (como o Auxílio Emergencial) no mês de junho. Em maio, eram 61,7% do total de domicílios do estado. O percentual do Maranhão em junho foi o 2º maior dentre as Unidades da Federação (UF’s), menor apenas que o registrado no Amapá, 67,3%.

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