SÃO LUÍS - A cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) foi ontem a Imperatriz apurar dois incêndios criminosos - que tiveram como alvos uma escola da rede pública e um coletivo -, que ocorreram na noite da última terça-feira. Há informações que esse ato bárbaro foi ordenado por apenados do presídio de Davinópolis e a Polícia Civil está investigando o caso.
Ainda durante o período da manhã de quarta-feira, 22, o secretário da SSP, Jefferson Portela, em companhia do delegado geral da Polícia Civil, Leonardo Diniz; e o comandante da Polícia Militar, coronel Pedro Ribeiro, foram até a Região Tocantina para acompanhar a investigação desse ato criminoso.

Portela declarou em entrevista à Mirante AM que os acusados já foram identificados, e fazem parte de um grupo criminoso. Eles tiveram suas prisões solicitada ao Poder Judiciário. Ainda ontem, policiais militares e civis realizaram várias incursões em Imperatriz e municípios adjacentes para efetuarem a prisão dos suspeitos.

O secretário da SSP também informou que neste mês ocorreram revistas no presídio de Davinópolis e encontraram, pelo menos, 14 celulares como ainda outros objetos. “A polícia está apurando ainda se esse procedimento tem alguma ligação com esse incêndio criminoso”, contou Portela.

Ato criminoso

Cinco bandidos armados e encapuzados interceptaram o coletivo, no bairro Bom Jesus. A polícia informou que eles ordenaram os passageiros e os passageiros descerem do veículo e, em seguida, atearam fogo.

Na fuga, os criminosos levaram o celular e os documentos do condutor do ônibus. Não houve registro de feridos. Os populares e os bombeiros militares conseguiram apagar as chamas, mas, o veículo ficou destruído.

No Parque Imperial, de acordo com a polícia, três criminosos pularam o muro da Escola Amaral Raposo e atearam fogo no local. As chamas destruíram alguns documentos e carteiras. Os populares conseguiram apagar o incêndio com os bombeiros militares. Os suspeitos fugiram em uma motocicleta Bros preta, de placa não identificada.

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