A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) vai mesmo retornar à vida pública. Foi o que ela deixou claro durante sua live com o deputado estadual Roberto Costa na noite da última terça-feira (21). A emedebista somente não especificou que sua volta à política seria para encarar uma disputa eleitoral novamente. A última foi em 2018.
Roseana Sarney garantiu que ainda não tem idade para deixar a vida pública e que, após dois anos, e durante reflexões neste momento de pandemia, percebeu que ainda é nova para não mais viver a política.
– Nessa pandemia tivemos oportunidade de conversarmos com nós mesmos e percebi que era muito nova para me afastar da política e dos amigos – disse a ex-governadora.
O que ficou de certo – e isto já havia sido dito pela própria emedebista no perfil em suas redes sociais – é que a disputa de 2020 a terá de volta sim à
política, mas não candidata, como o próprio Costa chegou a defender.
Ela vai participar ativamente das decisões do MDB quanto à disputa pela Prefeitura de São Luís. E isso ela já iniciou em encontro com o deputado Roberto Costa, o responsável por coordenar o processo eleitoral do partido.
À coluna, na semana passada, Roseana garantiu que os pré-candidatos a prefeito da capital que já haviam se reunido com Roberto Costa estavam em análise interna.
Sobre sua posição em 2022, pelo que disse a ex-governadora, há uma possibilidade de ela entrar para disputar algum mandato eletivo, sim. Mas, segundo ela, são mais de dois anos para analisar os cenários e assim tomar uma decisão.
Experiência
Roseana Sarney tem três mandatos eletivos a considerar na disputa em 2022: Governo do Estado, Câmara dos Deputados ou Senado.
Ela já exerceu todos esses mandatos mais de uma vez. Só de governadora foi por quatro vezes.
Então, se Roseana está decidida a voltar à vida pública, experiência para uma campanha, sendo candidata ou apoiando um nome, não faltará.
Diálogo
Adriano Sarney (PV) se reuniu com o presidente estadual do PL e deputado federal Josimar de Maranhãozinho.
A ideia do pré-candidato a prefeito de São Luís é ter o partido de Maranhãozinho em sua base de apoio.
O diálogo aconteceu mesmo que o partido do deputado federal tenha uma pré-candidata à Prefeitura da capital, a deputada estadual Detinha.
Será?
Fica a dúvida quanto ao encontro de Josimar do Maranhãozinho e Adriano Sarney. Será que o PL pode desistir de uma candidatura própria?
Desde o início de julho que há conversas que garantem que Detinha vai desistir de sua pré-candidatura.
Primeiro porque ela teria surgido como forma de cavar espaços entre os nomes que estão na disputa. E depois, a desistência pode se dar
por problemas com a Justiça Eleitoral.
Muitos apoios
O vereador de São Luís Honorato Fernandes (PT) disse que oito de cada 10 filiados do PT querem a aliança com Rubens Pereira Júnior (PCdoB), pré-candidato na capital.
Segundo o parlamentar, o acordo deve ser selado em executiva do partido, no início do próximo mês.
Nos bastidores, a aliança PT/PCdoB é de fato dada como praticamente certa e o nome do vice do comunista deve ser o próprio Honorato Fernandes.
Votação
Os deputados federais do Maranhão não tiveram dúvida quanto à votação do Fundeb, ocorrida na noite da última terça-feira (21).
Mesmo sendo um texto que não tinha o apoio total do presidente Jair Bolsonaro, os parlamentares ligados ao Palácio do Planalto disseram sim à PEC 15/15.
No primeiro e segundo turnos, 17 dos 18 deputados federais maranhenses votaram a favor do novo fundo.
DE OLHO
14 municípios MARANHENSES, apenas, têm serviço de esgotamento sanitário por rede coletora, segundo dados do IBGE referentes à Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2017.
Posições
Sobre o Fundeb, dois dos três senadores maranhenses já mostraram suas posições quanto à PEC 15/15 aprovada na Câmara dos Deputados.
Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania) se manifestaram a favor da proposta em suas redes sociais.
O senador do PSDB, Roberto Rocha, ainda nada falou a respeito. Talvez porque o texto não é do agrado do Palácio do Planalto.
E MAIS
• O DEM, do pré-candidato a prefeito de São Luís Neto Evangelista, vem cobrando um posicionamento dos membros do partido que compõem o
primeiro escalão do governo Flávio Dino.
• Depois de Aderson Lindoso (Cultura), que é do DEM e decidiu apoiar Carlos Madeira (SD), os democratas fecharam o cerco contra outros filiados.
• Um exemplo é Felipe Camarão (Educação) e o outro será Rogério Cafeteira (Esportes). Resta saber se este apoio sairá para além da foto posada no
momento da tal declaração de apoio.
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