Ação criminosa

Faccionados podem estar executando testemunhas de crime na Grande Ilha

Segundo a polícia, esse tipo de prática, comum em alguns estados do Sudeste do país, pode estar ocorrendo na Grande Ilha

Ismael Araújo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Duas execuções desse tipo, que ocorreram em um intervalo de uma semana, estão sendo investigadas
Duas execuções desse tipo, que ocorreram em um intervalo de uma semana, estão sendo investigadas (MORTES NO INTERIOR )

SÃO LUÍS - A prática de eliminar testemunhas de crimes, que comumente acontece nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, pode estar ocorrendo na Grande Ilha. Segundo a polícia, em menos de uma semana, duas pessoas podem ter sido vítimas desse tipo de ato violento e uma delas foi identificada como Josué Sousa Almeida, de 20 anos. O crime ocorreu durante a noite do último dia 20, no Itapera, zona rural da capital.

O caso está sendo investigado pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP). A polícia informou que na noite do dia 15 de julho haviam três pessoas sentadas no Viva da Cidade Operária, entre elas, João Victor Sousa Pereira, de 18 anos; e Josué Sousa, que morava no Ecotajaçuaba.

Eles foram abordados por integrantes de uma facção criminosa. Ainda segundo a polícia, os bandidos tomaram os celulares das vítimas e descobriram que o irmão de João Victor, nome não revelado, era integrante de um bando rival.

João Victor foi sequestrado e, no dia seguinte, encontrado morto em uma área de matagal, localizado nas proximidades da Escola Mata Roma, na Cidade Operária. De acordo com a polícia, Josué Sousa foi ouvido na delegacia e ajudou a reconhecer os suspeitos.

Dias depois, Josué Sousa teve a sua residência invadida e vários objetos foram roubados, além da sua motocicleta. Os policiais foram acionados e conseguiram prender em flagrante dois acusados desse ato criminoso. A polícia também informou que na noite de segunda-feira, 20, Josué Sousa foi abordado mais uma vez pelos faccionados e acabou sendo morto.
O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser autopsiado e, na manhã de ontem, foi liberado para os familiares. A Polícia Civil investiga o caso, mas até o começo da noite de terça-feira, 21, não havia registro de prisão.

Acidente

De acordo com a polícia, o mototaxista Paulo Martins Magalhães, idade não revelada, foi morto durante um acidente de trânsito, ocorrido durante a manhã de terça-feira, 21, na BR 135, nas proximidades do Ponta da Espera.
A polícia informou que a vítima conduzindo a motocicleta colidiu em um veículo Fiesta preto, de placas não identificadas, e sofreu várias fraturas.

Os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) estiveram no local e o corpo da vítima foi levado para o IML. O caso vai ser investigado pela equipe da Delegacia de Acidente de Trânsito (DAT), localizada no Centro.

Morte de vaqueiro

A equipe da Delegacia Regional de Bacabal ainda ontem estava investigando a morte de Alex Araújo, Alex Vaqueiro ou Canhotinha de Ouro, de 34 anos. A vítima era natural da cidade de Eloi de Souza, do Rio Grande do Norte, estava desaparecido desde o último dia 18 e foi encontrado morto dentro de um açude, no povoado Alto Alegre do Acelino, zona rural de Bacabal.

Ainda de acordo com a polícia, o açude, no momento, não está propício para banho. Canhotinha de Ouro antes de desaparecer participou de “Live”, no Parque Campo Alegre, em Alto Alegre e ainda esteve em um haras, na cidade de Bacabal. Ele era conhecido nas vaquejadas e chegou a ser considerado como um dos melhores vaqueiros.

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