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Polícia deflagra operação contra corrupção em São Pedro dos Crentes

Ação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça para ajudar em inquérito que apura suposta irregularidade em contrato de fornecimento de combustível para o município

Gilberto Léda/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Prefeito Lahesio Rodrigues se diz vítima de perseguição do governo de Flávio Dino
Prefeito Lahesio Rodrigues se diz vítima de perseguição do governo de Flávio Dino (Lahésio Rodrigues)

São Luís - A Polícia Civil do Maranhão realizou na manhã desta terça-feira, 21, operação de busca e apreensão na Prefeitura de São Pedro dos Crentes.

A ação foi desencadeada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), após autorização do desembargador Raimundo Melo, do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Segundo apurou O Estado, a Polícia Civil aponta irregularidades na execução de um contrato de fornecimento de combustível, utilização de funcionários fantasmas e fraudes em processos licitatórios. Uma licitações citadas nas investigações é da ordem de R$ 400 mil.

Durante a operação, foram apreendidos documentos, computadores e um celular do gestor.

O prefeito Lahesio Rodrigues (PSL) se diz vítima de perseguição do governador Flávio Dino (PCdoB) e alega que o Tribunal de Justiça foi induzido a erro para poder autorizar as buscas. Segundo ele, não houve licitação de mais de R$ 400 mil, mas duas licitações de algo em torno de R$ 200 mil.

Ele afirma, ainda, que um assessor do Governo do Maranhão que mora na cidade já havia antecipado, na semana passada, que a operação seria deflagrada.

“Já era de se esperar. Você vê que é uma coisa altamente de perseguição. O assessor do governador que mora na cidade, já vinha falando, meses e meses, que eles vinham me prender. Na semana passada ficou quente, era a qualquer momento que vinham me prender”, declarou.

E se defendeu da acusação de irregularidade em licitação. “Eu acabei de mostrar para o delegado onde foi o erro: ele disse que eu paguei R$ 458 mil numa licitação. E eu provei para ele que ele colocou aquilo dali juntando duas licitações diferentes, dois CNPJs diferentes, para induzir o Tribunal [de Justiça] ao erro”, completou.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) ainda não emitiu comunicado oficial sobre a operação.

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