Ação

O Boticário fica "invisível" no Instagram para alertar sobre o desmatamento

No Dia Nacional de Proteção às Florestas o perfil de O Boticário no Instagram amanheceu vazio para impactar e alertar seus mais de 8 milhões de seguidores sobre o risco de desaparecimento das florestas

Com informações da assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19

SÃO LUÍS-Neste dia 17 de julho, data em que é comemorado o Dia de Proteção às Florestas, o perfil de O Boticário no Instagram amanheceu vazio para impactar e alertar seus mais de 8 milhões de seguidores sobre o risco de desaparecimento das florestas. O objetivo da ação é conscientizar a audiência sobre a importância de proteger essas áreas, que cobrem 58% do território nacional e têm no desmatamento a sua maior ameaça.

O único post encontrado por quem acessar o perfil da marca traz um pequeno trecho de floresta. “A sensação de ‘vazio’ e ‘perda’ que geramos com a ação é uma provocação: nossas florestas, que garantem inúmeros benefícios sociais e econômicos, podem sumir de uma hora para outra”, explica a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, ressaltando que a causa do meio ambiente é abraçada pela empresa há 30 anos, quando foi criada a Fundação.

Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário
Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário

Florestas

Dados do Relatório de Avaliação Global dos Recursos Florestais de 2020 da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), apontam que 12% das florestas do mundo estão no Brasil, totalizando 497 milhões de hectares. Somente em 2019, de acordo com o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, do MapBiomas, cerca de 1,2 milhão de hectares foram desmatados em todos os biomas. Mais de 60% estão relacionados à Amazônia (770 mil hectares), seguido pelo Cerrado (408,6 mil), Pantanal (16,5 mil), Caatinga (12,1 mil) e Mata Atlântica (10,6 mil).

Considerando apenas as áreas com vegetação nativa, a economia das florestas gerou, em 2018, 11.638 empregos formais no Brasil. Em 2017, produtos coletados sem a necessidade de derrubada de árvores movimentaram R$ 1,3 bilhão. Os dados são do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). “Diante deste contexto, o Grupo Boticário almeja que sociedade, empresas e órgãos públicos entendam a importância das florestas em pé e defendam a sua conservação em todo o País. Além do âmbito econômico, elas minimizam o impacto de gases de efeito estufa, estocam carbono, oferecem serviços ambientais e garantem maior resiliência e mais saúde para a população. Pessoas e negócios vivem mais e melhor com florestas conservadas”, afirma Malu.

A Reserva Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR), é uma área com 2.253 hectares de Mata Atlântica protegida e mantida pela Fundação Grupo Boticário.
A Reserva Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR), é uma área com 2.253 hectares de Mata Atlântica protegida e mantida pela Fundação Grupo Boticário.

Impacto

As pessoas impactadas pela ação serão conduzidas à página da Fundação Grupo Boticário, onde compreenderão mais e melhor a relevância do trabalho conduzido pela instituição – uma história que reflete a causa ambiental abraçada pelo Grupo Boticário como um todo. A iniciativa foi construída em parceria com a Fundação e a agência W3Haus, responsável pelos canais digitais da Fundação e O Boticário. “Esse projeto de conteúdo traz como aprendizado o papel que a discussão em prol da proteção da natureza pode ter no meio digital, aproximando as conversas sobre o meio ambiente de uma forma contemporânea”, destaca o diretor de criação da W3Haus, Andrey Dutra.

Com três décadas de atuação a favor da proteção do meio ambiente, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera.

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