Estado Maior

O Maranhão é D na previdência

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19

Dados do governo Federal, por meio do Ministério da Economia, mostrou que o Maranhão é um dos nove estados brasileiros classificados com situação previdenciária entre as piores do país. Esses estados tiveram nota D em uma escala de A a D. A informação foi mostrada na edição de ontem do Valor Econômico.

Para esses estados, há riscos de que a folha dos inativos não seja honrada. E, por isso, o governo federal considerou a situação como “bastante preocupante”.

Além do Maranhão, receberam classificação D os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe e Bahia. Os dados são referentes a 2018 e que foram enviados pelos entes federados até o ano passado.

No que diz respeito ao Maranhão, desde 2017 que a previdência vem fechando no negativo. Em 2018, por exemplo, o déficit era de R$ 1,1 bilhão. No ano seguinte foi de R$ 1 bilhão.

A previsão é de que em 2020 a situação não seja nada diferente. Na verdade, a projeção é de déficit acima de R$ 1,5 bilhão.

Comentário

Nas redes sociais, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) comentou a reportagem do Valor Econômico.

Segundo a ex-governadora, os dados são preocupantes e merecem atenção dos gestores estaduais.

“É preciso que nossos governantes resolvam isso e não deixem os aposentados e pensionistas sem sua renda”, escreveu Roseana.

Briga

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, decidiu denunciar ao Conselho Nacional do Ministério Público a promotora Nahyma Abas, que o acusa da prática de nepotismo.

Ramos vai usar a Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF), para contestar a acusação.

O Ministério Público Estadual emitiu nota de repúdio às declarações do prefeito contra a promotora.

Cancelamento

Ficou claro o motivo do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, para cancelar agenda de trabalho que tinha em São Luís.

As críticas do governador Flávio Dino à presença de membros das Forças Aramadas no governo de Bolsonaro foi o motivo.

O ministro tinha agenda ontem e hoje na capital. Ontem ele se reuniria com Carlos Lula, secretário de Saúde, e com o próprio Dino, no Palácio dos Leões.

Reação

A reação de Pazuello não foi ao gestor Flávio Dino e sim ao político do PCdoB que, mesmo durante a pandemia, mantém postura de pré-candidato à Presidência da República.

As críticas que Dino fez aos militares e ao governo Bolsonaro ocorreu em entrevista ao canal CNN Brasil.

O comunista concordou com o que disse o ministro do STF, Gilmar Mendes, que associou o Exército a um genocídio no país.

Conduta irregular

O Ministério Público denunciou e a Justiça aceitou ação contra oito capelães da PM e do Corpo de Bombeiros que estão filiados a partidos políticos mesmo sendo contra a lei.

Segundo o órgão, a violação foi ao artigo 324 do Código Penal Militar. Outro artigo citado pelo MP foi o 142 da Carta Constitucional e os artigos 2º e 63 da Lei Estadual 6.513/1995.

Nos artigos, é determinado que “o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos”.

De olho

R$ 71 milhões é o valor do crédito extraordinário aberto no orçamento estadual previsto em Medida Provisória aprovada ontem na Assembleia Legislativa.

Pode piorar

A filiação política dos capelães talvez seja o prejuízo menor na história da nomeação de membros de igrejas tanto católicas quantos evangélicas para cargo no sistema de segurança do Maranhão.

Desde 2018, ainda antes das eleições, que denúncias vinham sendo feitas de uso político da religião no pleito no estado.

Após as eleições, representações pedindo investigações devido à contratação de mais de 50 capelães foi impetrada na Justiça.

E mais

- Na tarde de hoje, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, fará de maneira virtual, uma reunião com todos os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

- A reunião do ministro com o TRE é apenas de cortesia e visa estreitar os laços da Justiça no Brasil.

- O DEM ainda aguarda posição da direção nacional do PSL que confirma a aliança dos dois partidos na eleição para prefeito de São Luís.

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