Estado Maior

MBD: sem restrições

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19

O MDB decidiu, em 2020, focar nas alianças possíveis nas eleições municipais no Maranhão. Sem restrições a partidos ou candidatos – como disse à coluna o coordenador eleitoral da sigla, deputado Roberto Costa – o MDB vem fazendo aliança com partidos como DEM e PDT. O último, um histórico adversário estadual da legenda.

Com esse objetivo, o MDB já fechou acordo pela reeleição do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, que agora pertence ao DEM, mas se elegeu, em 2016, pelo MDB. Outro acordo fechado foi em Bacabal pela candidatura à reeleição de Edvan Brandão ao lado do PDT. Nos dois casos, os emebebistas indicarão o vice na chapa.

Em São Luís o caminho deve ser parecido: aliança sem restrições a nomes ou partidos. Neste cenário, o MDB abriu diálogo com Neto Evangelista, pré-candidato do DEM, com Yglésio Moyses (Pros), Carlos Madeira (SD) e também com Adriano Sarney (PV).

Se a ideia não fosse qualquer nome ou qualquer partido, Adriano levaria vantagem por ser do grupo da ex-governadora Roseana Sarney, que é parte importante e de destaque do MDB.

Mas segundo Costa, fazer parte do grupo não é o critério único. A busca por alianças que possibilitem espaços na chapa majoritária da disputa eleitoral para o MDB é um ponto de extrema importância.

Assim, o partido vem sendo conduzindo rumo às eleições deste ano, mas com pretensões, claro, de favorecimento da legenda na disputa de 2022.

Participação

No debate sobre possíveis alianças em São Luís, o deputado Roberto Costa garantiu que a ex-governadora Roseana Sarney terá participação ativa.

Segundo ele, Roseana é uma voz forte dentro do partido e que contribuirá para as decisões da legenda.

Vale lembrar que Roberto Costa chegou a cogitar a ex-governadora para a disputa eleitoral na capital.

Ganhou

Em São José de Ribamar, o PDT levou a melhor e recebeu o apoio do PCdoB do governador Flávio Dino a Jota Pinto.

Havia uma disputa clara pelo apoio do partido comunista no município. A direção municipal da legenda estava com tendência de coligar com o atual prefeito, Eudes Sampaio (PTB).

Mas no fim, acabou cedendo às pressões da direção estadual e vai caminhar ao lado do PDT em 2020.

Apoio

O presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), Lawrence Melo, declarou ontem apoio à pré-candidatura de Rubens Júnior (PCdoB).

Lawrence é filiado ao PT e seu posicionamento é visto como um anúncio antecipado de como o PT vai se coligar em 2020.

O presidente da MOB foi cogitado (e ele disse que aceitaria) ser o candidato do PT a prefeito de São Luís.

Mais apoio

Outro nome do PT – que tem participação na gestão dinista – vai se posicionar hoje a favor de Rubens Júnior.

Se confirmando, fica cada vez mais certo que o PT vai coligar com o PCdoB para a Prefeitura da capital.

Em troca, pelo que vem sendo negociado, o comunista vai colocar um petista como seu companheiro de chapa na vaga de candidato a vice-prefeito.

Jogo combinado

Essa costura de apoio do PT de São Luís ao PCdoB vem sendo feita entre o presidente municipal petista, vereador Honorato Fernandes, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman.

Gleisi tem organizado as articulações do PT por todo o Brasil pelo projeto político do partido “linkando” 2020 com 2022.

Na capital maranhense, a direção municipal está de “jogo combinado” com a nacional desde o início das negociações.

De olho

R$ 4,9 milhões é o valor pago pelo governo do Maranhão por 30 respiradores, nunca entregues, e que agora a empresa Biogeoenergy negocia devolver.

Prazo

O ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governador Flávio Dino (PCdoB) manifeste-se sobre ação de aumento de cargos no ministério Público Estadual, no prazo de 10 dias.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade, que tramita no STF, é contra oito leis do Estado do Maranhão que criaram 548 cargos em comissão no MP.

O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), também deve ser ouvido.

E mais

- A empresa responsável pela compra de 300 respiradores comprados e não recebidos pelo Maranhão e mais oito estados do Consórcio Nordeste quer devolver o dinheiro.

- A Biogeoenergy protocolou petição no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para negociar a devolução dos valores pagos pela Hempcare na compra dos aparelhos.

- No Maranhão, ao todo, foram mais de R$ 4 milhões pagos pelos respiradores que nunca chegaram.

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