SÃO PAULO - Levantamento feito pela Folha de São Paulo mostra que o crescimento da direita no país não foi um fenômeno resumido à eleição de Jair Bolsonaro. O jornal aponta que DEM, PSD, PP e Republicanos, legendas de orientação conservadora, foram os partidos que mais ganharam novos prefeitos por meio da migração partidária de 2017 a 2020.
MDB e PSDB e legendas mais à esquerda, como PSB, PDT e PT, perderam espaço em relação ao número de prefeitos que elegeram em 2016. As mudanças aconteceram durante a janela partidária aberta em abril do ano passado.
O DEM, que havia eleito 272 prefeitos na eleição de 2016, saltou para 456 em junho deste ano. Já o PSD cresceu de 538 para 672 prefeitos no mesmo período. Hoje o partido líder o número de prefeitos na região Nordeste, superando o MDB. O Progressistas fez movimento semelhante e saltou de 497 para 632 prefeitos.
Na contramão de DEM, PSD e partidos do chamado centrão, MDB e PSDB perderam espaço entre os prefeitos na comparação com 2016. Mesmo com as perdas, as duas siglas ainda são as que mais têm prefeitos no país.
Levando em conta todos os partidos, o maior número de migrações aconteceu do MDB e PSDB para o DEM. Na sequência, aparecem as mudanças do PSDB e do MDB para o PSD.
Entre os partidos de esquerda, PSB, PDT, PC do B, PT e PSOL sofreram baixas. O PSB é o que teve pior saldo, menos 92 prefeitos.
Dentre os partidos médios, Republicanos e Podemos estão entre os que mais cresceram, também ancorados em uma plataforma mais conservadora. O PSL também cresceu de 30 para 53 prefeitos, a despeito da recente desfiliação do presidente Bolsonaro.
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