Debate

Debate sobre o período de escravidão no Maranhão em live

Os pesquisadores Euges Lima e Diogo Guagliardo falarão sobre a Cafua das Mercês e o pelourinho de São Luís nesta quinta, às 19h na internet

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Cafua das Mercês
Cafua das Mercês (cafua)

SÃO LUÍS-“A Cafua das Mercês e o pelourinho de São Luís” é o tema da live que os pesquisadores Euges Lima e Diogo Guagliardo realizarão nesta quinta-feira (9), às 19h, no Instagram do Museus Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM). Ambos são membros do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM).

Na ocasião, abordarão a interrelação entre a Cafua das Mercês (também chamada de Museu do Negro) e o pelourinho da cidade. “A cafua das Mercês guarda peças que remetem ao período da escravidão na cidade, foi fundada em 1975 e atualmente está fechada para reforma. Lá existe uma réplica do antigo pelourinho de São Luís, de 1815, daí a conexão entre Cafua das Mercês e o pelourinho”, explica o historiador Euges Lima.

Foi dele a descoberta, em 2014, de que a chamada Pirâmide de Beckman, monumento localizado na Avenida Beira-Mar e inaugurada em 1903, tem como base uma considerável parte do antigo Pelourinho de São Luís que os historiadores acreditavam ter sido totalmente destruído após a proclamação da República.

Na época da descoberta, o pesquisador lembrou que segundo livros de história, a único pelourinho que teria permanecido do Maranhão imperial e escravagista teria sido o de Alcântara. “Pesquisando em alfarrábios antigos e fazendo pesquisas in loco, confirmei que a história não era bem assim (...). Descobrimos que parte considerável do pelourinho de São Luís, ainda existe e foi conservada. Está bem ali no chamado Parque 15 de novembro, na Avenida Beira-Mar. Toda a base da Pirâmide erigida em 1903 em homenagem a Manoel Beckman é parte integrante considerável do antigo Pelourinho de São Luís, possivelmente de 1815”, anunciou Euges Lima.

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