Estado Maior

Pulverização e o consórcio dos Leões

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19

Desde a primeira entrevista da série de O Estado com os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís, um tema vem sendo abordado: consórcio de candidatos do Palácio dos Leões. Os aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) já entrevistados garantem que não fazem parte de qualquer “conglomerados de nomes”.

Os que são considerados adversários dizem exatamente o contrário.

Mas o que confirma a tese de que há o tal consórcio é a movimentação de membros do governo estadual. Os secretários já estão se posicionando e mostrando por quem vão trabalhar durante a campanha que agora vai se iniciar em setembro.

E esta movimentação demonstra uma descentralização dos apoios que virão do Palácio dos Leões. Jefferson Portela (Segurança), apesar de ser do PCdoB, vai caminhar com o ex-juiz Carlos Madeira.

Madeira também recebeu apoio de Anderson Lindoso (Cultura), que é do DEM, partido cujo pré-candidato é Neto Evangelista.

Rubens Júnior (PCdoB) deverá ter apoio dos nomes do PT no primeiro escalão do governo Dino. Estes apoios serão tornados públicos ainda esta semana.

Assim, na pulverização dos apoios, fica cada vez mais claro que o objetivo do Palácio dos Leões é deixar todos os seus candidatos com apoios necessários para conseguir bom desempenho de levar para o segundo turno o pleito.


Sem muito apoio

E nessa distribuição de apoio dos secretários de Estado parece ficar de fora o pré-candidato do Republicanos, Duarte Júnior.

Do governo mesmo, ele tem o apoio do vice-governador, Carlos Brandão, que também é um dos principais articulares da candidatura do deputado.

O que Duarte conseguiu foi o apoio (importante, claro) de um dos membros da Assembleia de Deus.


Dividida

E assim, a Assembleia de Deus vai se dividindo também para as eleições deste ano em São Luís.

Além de Duarte, parte de membros da igreja já trabalham em prol da pré-candidatura de Eduardo Braide (Podemos). Esta articulação é feita pelo deputado Pastor Gildenemyr.

Rubens Júnior também tem parcela do apoio da Assembleia de Deus, já que terá o apoio da senadora Eliziane Gama (Cidadania).


De saída? I

Sobre o vice-governador Carlos Brandão, há uma possibilidade real de ele deixar o Republicanos o mais breve possível.

Os motivos têm mais referência com 2022, sem deixar de facilitar negociações ainda em curso para 2020.

Brandão concorrerá à reeleição daqui a dois anos e, por enquanto, pertence a um partido que agora é um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro.


De saída? II

E talvez Carlos Brandão não deixará sozinho do Republicanos. Os deputados Fábio Macedo e Daniela Tema, que estão acertados com o partido, podem caminhar juntos com o vice-governador.

Sobre o destino deles, não há nada acertado. O fato é que Brandão e seus aliados agora tentam jogar para acertar em 2020 e também em 2022.

As negociações já estão ocorrendo e Duarte Júnior pode se favorecer com os próximos movimentos de Carlos Brandão.

Manifestações

Dois deputados federais do Maranhão se manifestaram com palavras de solidariedade ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que testou positivo para Covid-19.

Pastor Gildenemyr (PL) e Edilázio Júnior (PSD) disseram nas redes sociais que estão torcendo pela recuperação do presidente.

Já a senadora Eliziane Gama disse que torce pela recuperação de Bolsonaro, mas não deixou de lembrar que o isolamento social é importante, o que o presidente condena.


De olho

31 de julho é o prazo final para inscrição de empresas interessadas no chamamento público formalizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) que abre espaço para exploração e uso comercial da base de lançamento de foguetes do Centro Espacial de Alcântara.


Reclamação

Em encontro com o ministro da Saúde, Eduardo Panzuello, o secretário Carlos Lula reclamou do chamado Covidão, investigações que miram a aplicação de recursos contra a Covid-19.

Lula, que agora preside o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), disse que os secretários estão com receio de assinar contratos no período de pandemia.

Além dessa reclamação, Carlos Lula solicitou a criação de uma câmara de conciliação com a participação de tribunais de contas e Ministério Público.

E mais

- Outra solicitação do presidente da Conass ao ministro da Saúde foi agilidade em um pregão eletrônico da compra de medicamentos para pacientes intubados.

- O secretário Lula pediu ainda ajuda do Itamaraty para que os estados consigam resolver os problemas de compras de equipamentos e remédios para a Covid-19 no exterior.

- O encontro entre Carlos Lula e o ministro Pazuello foi revelado pelo jornal folha de São Paulo.

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