São Luís - O governador Flávio Dino (PCdoB) utilizou o seu perfil em rede social para criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por causa da recusa de Renato Feder ao convite para assumir o comando do Ministério da Educação.
O nome de Feder havia sido apontado pela mídia na semana passada como provável novo ministro do governo Bolsonaro. No último fim de semana, contudo, ele informou publicamente ter recusado o convite.
“Um governo que não consegue compor a sua equipe, tendo até recusas públicas como esta, parece viver uma crise terminal”, disse Flávio Dino.
Antes disso, o comunista já havia questionado o fato de o Ministério da Educação estar sem comando desde a saída de Abraham Weintraub.
“Chega a ser inacreditável a bagunça que Bolsonaro gerou na educação brasileira. Um horror sem fim, prejudicando a nossa nação, hoje e no futuro. 18 meses sem ministro da Educação. Algo inédito na nossa história”, escreveu.
Recusa
No último domingo o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, informou por meio de nota em rede social, ter recusado convite do presidente Jair Bolsonaro para ser o novo ministro da Educação.
Um dia antes, no sábado a colunista do G1 e da GloboNews Ana Flor informou que Bolsonaro havia segurado a indicação de Feder após repercussão negativa entre apoiadores de grupos ideológicos e evangélicos.
"Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação", escreveu Feder em uma rede social.
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