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Justiça suspende pesquisa em São José de Ribamar

Pelo registro, os números podem ser tornados públicos a partir do dia 9 de julho, mas magistrada determinou que nada sobre o levantamento seja divulgado enquanto "indícios de irregularidade" não sejam sanados.

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
(eleitores)

A juíza Teresa Cristina de Carvalho Pereira Mendes, titular da 47ª Zona Eleitoral, de São José de Ribamar, acatou representação eleitoral proposta pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS), e suspendeu a divulgação de uma pesquisa eleitoral do instituto Data Ilha.

Pelo registro, os números podem ser tornados públicos a partir do dia 9 de julho, mas a magistrada determinou que nada sobre o levantamento seja divulgado enquanto “indícios de irregularidade” não sejam sanados.

De acordo com a decisão, há três problemas que impedem a publicação da pesquisa. Um deles é a ausência de informação sobre a origem dos R$ 4 mil utilizados para o pagamento da consulta.

“No presente caso, há a informação apenas de que os recursos foram próprios, sem, no entanto,
indicar a origem de tais recursos, fato que contraria a norma contida na mencionada Resolução”, destacou a magistrada. A contratante da pesquisa é a Joas Consultoria e Marketing, de Zé Doca (veja aqui).

A magistrada destacou, ainda, divergência no número de entrevistados – a empresa indicou 452, porém o plano amostral, informa 494. Por último, a pesquisa foi registrada sem assinatura, com certificação digital, do estatístico responsável.

Em seu despacho, a juíza Teresa Pereira Mendes determinou que essas irregularidades sejam sanadas antes da publicação dos dados, sob pena do pagamento de multa de mais de R$ 53 mil.

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