Educação

Rede estadual de ensino prepara estrutura para retorno das aulas em agosto

Plano de retorno tem que cumprir todos os protocolos de biossegurana, como uso de máscara, rotina de assepsia e higienização dos ambientes da escola

Com informações da assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Volta das atividades escolares está prevista para o mês de agosto
Volta das atividades escolares está prevista para o mês de agosto (REDE ESCOLAR)

SÃO LUÍS- Novo planejamento do espaço físico, implantação do ensino chamado ‘híbrido’ e revezamento de estudantes são algumas das medidas da rede estadual de ensino para retorno das aulas presenciais. A proposta é um retorno gradual com a adoção de medidas sanitárias e cumprimento de protocolos de biossegurança na proteção contra o coronavírus. O anúncio feito pelo governador Flávio Dino prevê a volta das atividades escolares em agosto.

O plano de retorno das atividades tem como foco o cumprimento dos protocolos de biossegurança. As medidas e reformulações foram definidos em amplo diálogo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e setores da saúde. Todo o planejamento pode ser revisto conforme o cenário, segundo explica a secretária adjunta de Gestão da Rede de Ensino e da Aprendizagem da Seduc, Nadya Dutra.

“Essa data de retorno é uma referência, para a qual nos preparamos, mas sempre está passível de análise, considerando o próprio cenário de pandemia. Sabemos que o Maranhão tem avançado no controle do coronavírus, mas, sabemos que o momento requer ainda nosso cuidado e atenção. A escola será estratégica para que o Estado siga combatendo a doença, no sentido de cumprir os protocolos e garantir um ano letivo seguro”, pontua a secretária adjunta.

Os protocolos incluem uso universal de máscara; rotina de assepsia e higienização dos ambientes e comunidade escolar; nova rotina de entrada e saída de estudantes; e remodelamento de rotinas diárias no que se refere à alimentação escolar e número de alunos por turma, respeitando o distanciamento orientado pelos órgãos de referência.

O objetivo, segundo a gestora, é que esse plano sirva de base para a organização e execução do planejamento pedagógico, que compreende a combinação de atividades presenciais e não-presenciais e o rodízio de estudantes. “É um novo modelo que estamos chamando de ensino híbrido. Uma recomendação cumprida no mundo inteiro e que observamos a aplicação prática em outros países”, diz.

As escolas vão receber da Seduc suporte para adquirir insumos e equipamentos – álcool em gel, sabão em quantidade maior que as já destinadas, medidores de temperatura, máscaras e demais itens. “É um suporte básico para que professores e estudantes tenham acesso aos equipamentos de proteção individual e às informações sobre os novos procedimentos, para que se protejam do coronavírus”, explica Nadya Dutra.

Outra medida da Seduc é a implantação de comissões de saúde para observação de estudantes e gestores que apresentarem sintomas passíveis de intervenção. As comissões serão formadas ainda por integrantes das comunidades escolares. A rede estadual de ensino conta com 323 mil estudantes, sendo a maior parte concentrada nas séries finais do Ensino Básico.

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