São Luís – A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), publicou nesta terça-feira, 23, resposta para “Carta aberta à Comunidade Acadêmica e à Sociedade Maranhense” divulgada por movimentos estudantis da instituição, contra suposto autoritarismo da reitoria.
A nota divulgada pela UFMA foi estruturada em oito pontos. Do primeiro ao quinto, a universidade focou em responder sobre o retorno presencial das aulas, citada na Resolução (Consepe1.999/2020), aprovada “Ad referendum”, publicada no dia 18 de maio. De acordo com a UFMA, assim que iniciou as ações para um possível retorno do
Calendário Acadêmico, após a suspensão por 60 dias, a instituição tomou a iniciativa de fazer uma consulta à comunidade acadêmica, sobre as condições para um retorno do calendário, por meio remoto. “Esta foi dirigida pela vice-coordenadora do Mestrado Profissional em Comunicação e Diretora do Departamento de Assuntos Culturais, professora doutora Li-Chang Shuen, e o superintendente de Tecnologia da Informação, Anilton Maia, e ouviu 66,33% dos docentes e 50,83% dos discentes, por meio de formulário do google forms. Os resultados da consulta, que seguiu todos os preceitos técnicos de uma pesquisa de análise quantitativa, apontaram que 60,5% dos discentes teriam condições de retorno remoto e 57,86% dos docentes teriam condições de ministrarem disciplinas nessa modalidade”, explica a universidade.
A nota frisou ainda, que a UFMA efetivou diversas tratativas junto ao Governo Federal, com a intenção de suprir a falta de equipamentos e conectividade dos estudantes. “Foi preparada uma resolução e edital para a oferta de auxílio inclusão digital. Foi liberado recurso, na ordem de R$ 1 milhão, para a compra de tablets, que serão emprestados para alunos que não possuem equipamentos; a UFMA está preparando processo licitatório junto às empresas de telefonia, visando à compra de chips com pacote de dados de 20GB”, ressalta o documento.
O sexto ponto discutido na nota, foi sobre a posse do DCE. A instituição informou que a gestão empossada possui todos os documentos legais que lhe garantem a posse no mandato. “O processo seguiu o seu rito natural e foi concluído com o reconhecimento, pelas instâncias da UFMA, da legalidade da diretoria da entidade que foi empossada. O processo pode ter seu acesso solicitado, por qualquer meio da imprensa”, afirma.
Por fim, a UFMA encerrou o documento falando sobre a ação da Polícia Federal no campus de São Luís. De acordo com a explicação da entidade, a instituição atendeu a uma demanda daquela instituição, formulada oficialmente. Disse ainda, que a universidade não foi, em nenhuma ocasião, acionada judicialmente como parte de nenhum tipo de denúncia.
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