COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
ROSÁRIO SALDANHA e sua eterna alegria de viver. Na foto, entre Rafaela Sarney Murad Amorim e sua filha Fernanda Sarney Murad Muniz, em noite de grande charme e elegância
ROSÁRIO SALDANHA e sua eterna alegria de viver. Na foto, entre Rafaela Sarney Murad Amorim e sua filha Fernanda Sarney Murad Muniz, em noite de grande charme e elegância

Novo Brasil
Está cada dia mais rasteiro o nível de discussão entre autoridades no Brasil.
O ex-ministro da Educação Abrahan Weintraub, que deve assumir uma diretoria do Banco Mundial, apesar dos vetos de intelectuais esquerdopatas, mandou um recado bem ao seu estilo: “Aviso à tigrada e aos gatos angorás (governador bem docinho). Estou
saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). Não quero brigar! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem!”.
E arrematou com um recado ao governador de São Paulo, João Doria: “Gov Doria, docinho, que delícia! Pegue as compras dos hospitais de SP e compare com os preços dos hospitais universitários do MEC. Respirador, máscara, álcool gel, pode escolher. Caso
tenha um item seu mais barato, uso sapato sem meia e calça apertada sem cueca, para não marcar”.

Vinhos de Portugal
Dica importante para os apreciadores de vinho: a 7ª edição de Vinhos de Portugal no Rio de Janeiro e a 4ª edição em São Paulo fundem-se numa iniciativa virtual única, de 23 a 25 de outubro, que pretende expandir o maior evento de vinhos portugueses
para todo o Brasil com a criação de uma plataforma digital.
Mais de 50 produtores já confirmaram a participação no evento que terá três dias de lives em que os produtores apresentarão as novidades aos consumidores e haverá provas virtuais especiais com críticos brasileiros e portugueses.
O consumidor terá a opção de comprar entradas que incluem ou não o envio de vinhos. E a estimativa inicial dos organizadores é vender pelo menos quatro mil entradas para os três dias de atividades.

Terra tinha razão
O médico e deputado federal Osmar Terra faz duas análises sobre os cenários que coincidem com suas previsões: “o
momento em que já diminuem os casos de contágio e mortes nos Estados brasileiros mais afetados pela epidemia e em outros menos afetados, uma parcela da imprensa insiste em manter o medo na população!”
Continua Terra: “A epidemia está indo para o fim no Brasil. Pico da curva foi no início de maio (não em julho como previa ex-ministro
Mandetta) e o número de internações cai rapidamente desde então.
Fechou com minha previsão”. E conclui: “Agora que o diretor da OMS disse o mesmo, talvez os catastrofistas acreditem!”

Velha mentira
Certa vez perguntaram a Paulo Maluf, ex-governador de São Paulo, então deputado: o que o senhor acha de o político carregar a pecha de mentiroso? E ele, rindo:
– Quem disser que não mente já está mentindo.
Pois não é que é? A mentira sempre temperou (para o bem e para o mal) o jogo político, de forma tão imbricada que parece ter nascido colado. Num olhar mais acurado, dá para notar que ela tem hierarquia moral. Vai das que fazem o bem geral da nação, como
dizia Monteiro Lobato, passa pelas brincadeiras bem-humoradas e deságua na calúnia e na difamação.
Na era pré-internet, se xingava quem bem queria com panfletos apócrifos. Hoje é nas redes. A questão: uma campanha sem
comícios e sem visitas em que as redes sociais vão imperar como artigo de primeira necessidade vai virar o paraíso da velha mentira agora com o vistoso nome de fake news?

Live da ISL Wyden
O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, comanda hoje a partir das 19h uma Live da Faculdade ISL Wyden, enfatizando o desafio que a cultura e o empreendedorismo estão enfrentando neste período de crise. Com 36 anos de prática profissional de
dança, Carlinhos também é empreendedor e dono de academias de dança no Rio e São Paulo. Aos 67 anos., Carlinhos ficou quatro dias na UTI depois de contrair Covid 19, mas não foi entubado. A Live será pela plataforma Zoom, pelo Facebook e pelo Instagram

TRIVIAL VARIADO

Com mais de 50 mil mortes por coronavírus no país e 1 milhão de infectados, sem contar com a subnotificação, é preciso
admitir que o vírus vai vencendo, nesta que é a maior crise sanitária em um século.

No assunto: gestores de várias partes do país cedem a pressões para a abertura de atividades enquanto os contágios crescem e o
sistema de saúde é pressionado. O isolamento social não foi levado a sério como deveria por parte da população instruída.

Tem mais: nas áreas mais pobres, onde há grande informalidade e a rede de proteção não chegou, a circulação de pessoas nas ruas não foi reduzida o suficiente.

Em tempo: a pandemia escancara ainda o modo indigno de vida de milhões de brasileiros, habitantes de comunidades com alta concentração populacional e que vivem em moradias onde fazer distanciamento necessário é impossível. Muitos sequer têm acesso a água tratada para lavar as mãos.

Efeito dominó: empresário foi ontem a um shopping da Capital e constatou que sem as lojas grandes abertas, o movimento desmorona e as pequenas acabam sofrendo ainda mais.

Construir uma estratégia de sobrevivência para os últimos 180 dias do ano é um tipo de evento que já acontece em alguns estados com agenda online de rodadas de networking virtual, capacitação estratégica e relacionamento de pequenas empresas com grandes
corporações multinacionais.

DE RELANCE

O vírus e a burocracia
Centenas, se não milhares, de regras e leis inúteis foram varridas pela pandemia no Brasil. Melhor que não fosse desse jeito, mas que bom que aconteceu. De licenças para fabricar produtos a carimbos estapafúrdios, a burocracia bateu de frente com a sua própria
imobilidade, muitas vezes a serviço de interesses privados e da reserva de mercado a poderosos e privilegiados.

O vírus e a burocracia 2
Tomara que, nesse aspecto, o normal de antes fique para sempre no passado. Acelerar processos e criar ambientes simples e seguros para empreender e viver deveriam ser dois dos focos mais relevantes da atuação do Estado – o que, muitas vezes, seria a
não atuação em nome do bem comum.

O vírus e a burocracia 3
Até bem pouco, pensávamos que respiradores só podiam ser caros. Bastou a necessidade urgente bater às nossas portas para que centenas de universidades, empresas e empreendedores encontrassem maneiras mais baratas e simples de salvar vidas, mantendo o rigor técnico, mas sem que um cipoal até então insuperável de normas absolutamente desnecessárias atrapalhasse.

O vírus e a burocracia 4
Vale o mesmo para a fabricação de alguns tipos de máscaras, antes condicionada a rigores inexplicáveis. Conciliar velocidade e segurança é o grande desafio do presente e do futuro. Essa é uma das boas lições da pandemia.

Volta de Explode Coração
Uma imersão da dramaturga Gloria Perez no BBS (o primórdio da internet, que permitia a troca de mensagens entre pessoas de todo o mundo) impulsionou a trama de Explode Coração, folhetim liberado desde ontem, na íntegra, na plataforma de streaming Globoplay. Por sua relação com a web, a trama de 1995 é lembrada até hoje pelos noveleiros.
Na história, as famílias de ciganos Sbano e Nicolich fizeram um contrato de casamento para seus filhos Dara (Tereza Seiblitz) e Igor (Ricardo Macchi) quando ainda eram crianças. Porém, com a proximidade da maioridade, Dara busca sua independência fazendo
curso pré-vestibular em segredo e interage com o empresário Júlio Falcão (Edson Celulari) pelo computador. Eles se envolvem virtualmente e, ao se conhecerem, acabam se apaixonando.

Bicicletários é moda
Novidade em algumas cidades grandes do Brasil: a instalação de bicicletários como mais um incentivo ao meio de transporte, pois está comprovado que trocar o carro ou o transporte público pela bicicleta é adotar um estilo de vida mais saudável. É saúde para
quem pedala, menos poluição e uma contribuição para a comunidade em termos de mobilidade.

Orientações para retomada
O Ministério da Saúde, publicou no Diário Oficial da União, a portaria número 1.565, com orientações para retomada segura das atividades. Estabelece orientações gerais à prevenção, o controle e à mitigação da transmissão da Covid-19. Segundo o Ministério da
Saúde, caberá às autoridades locais e aos órgãos de saúde locais decidir, após avaliação do cenário epidemiológico e capacidade de resposta da rede de atenção à saúde, quanto a retomadas das atividades.

Suporte legal para retomada
O documento técnico do Ministério da Saúde sustenta que “a retomada das atividades e o convívio social são também fatores de promoção da saúde mental das pessoas. O confinamento, o medo do adoecimento e da perda de pessoas próximas, a
incerteza sobre o futuro, o desemprego e a diminuição da renda, são efeitos colaterais da pandemia e têm produzido adoecimento
mental em todo o mundo”.

Para escrever na pedra:
“A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar”. De Charles Franklin Kettering

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