Exportação

Exportação de grãos deverá ter crescimento de 12% no Porto do Itaqui

Previsão é fechar o primeiro semestre deste ano com o escoamento de 5,5 milhões de toneladas de milho, soja e farelo de soja; expectativa é que o Porto movimente 19 milhões de toneladas de grãos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
(Soja)

SÃO LUÍS - O Porto do Itaqui deve embarcar, até o final deste mês, cerca de 5,5 milhões de toneladas de milho, soja e farelo de soja, e a previsão é fechar este primeiro semestre de 2020 com crescimento de 12% na movimentação de grãos. Desse total, 3,7 milhões de toneladas cabem às operações do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) e o restante representa o volume movimentado pelo terminal da VLI. A reboque da safra recorde de grãos, a importação de fertilizantes deve superar os 50% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, com 1,2 milhão de toneladas importadas.

“Com base em nossos índices de produtividade e a entrada em operação da segunda fase do Tegram em agosto, estamos trabalhando com a expectativa de um novo recorde histórico neste ano, superando os 11,2 milhões movimentados em 2019. E a partir de agosto, passamos a um novo patamar, com capacidade para movimentar 19 milhões de toneladas de grãos por ano”, informa o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago.
Marca

“O projeto original do Tegram previa 5 milhões de toneladas/ano em cada fase, mas em 2019 superamos a marca de 7 milhões, sendo a maioria composta de soja. Nos primeiros meses desse ano o nosso crescimento é de quase 40% e só em maio de 2020 embarcamos quase 1 milhão em 14 navios”, destaca Marcos Pepe Bertoni chefe de operações da CGG Trading (uma das empresas que compõem o consórcio) e integrante da diretoria do Tegram.

O gerente-geral Operações Terminais e Porto Norte da VLI, Denilson Marques, destaca o papel extremamente relevante do agronegócio para a economia nesse momento de crise sanitária que o mundo atravessa em função da pandemia de Covid-19. “O setor, assim como a infraestrutura logística voltada tem conseguido dar uma boa resposta diante da adversidade. Os fatores externos somados ao fato do Brasil ser um player importante no abastecimento de alimentos para o mundo, contribuíram para esse movimento”, afirma.

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