Crítica

Esvaziado, ato pró-Bolsonaro vira protesto contra João Doria

or meio de faixas, manifestantes pedem a renúncia do tucano em frente à sede da Prefeitura

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
(João Doria)

SÃO PAULO - Cerca de 30 pessoas participam no início da tarde deste domingo, 14, de um ato inicialmente marcado em favor do presidente Jair Bolsonaro no centro de São Paulo. Esvaziado, o protesto virou uma crítica ao governador João Doria (PSDB). Por meio de faixas, manifestantes pedem a renúncia do tucano em frente à sede da Prefeitura. Já na Avenida Paulista, opositores ao governo federal começam a ocupar a calçada em frente ao vão do Masp e já fecham as pistas sentido centro.

Após acordo com a Polícia Militar, e em função de uma decisão judicial que impede a realização de atos a favor e contra ao mesmo tempo na Avenida Paulista, a via ficou reservada neste domingo a protestantes que fazem oposição ao governo. A PM acompanha a distância o posicIonamento de faixas e cartazes que pedem "Fora Bolsonaro".

O atos, mais uma vez, foi convocado por torcedores de futebol que se têm se manifestado politicamente por meio do movimento Somos Democracia. Segundo Danilo Pássaro, fundador do grupo, representantes de torcidas organizadas de 14 Estados entraram em contato com ele durante as últimas semanas e devem aderir ao ato deste domingo em suas capitais.

"Fizemos reuniões online com representantes de torcidas de 14 estados", disse Pássaro. Apesar da presença do Somos Democracia estar restrita a 14 Estados e o DF, a estimativa dele é que 18 Estados registrem movimentações, pois, além dos torcedores, os atos devem congregar coletivos ligados ao movimento negro e outras entidades, como a Frente Povo Sem Medo.

De acordo com o advogado Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP) - entidade ligada à Frente Brasil Popular, que não aderiu formalmente aos atos -, vários grupos populares vão comparecer às manifestações para se opor ao fascismo e em defesa da democracia, como a Frente Povo Sem Medo, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a própria CMP.

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