Reprise

Eriberto Leão relembra personagem em Êta Mundo Bom!

Ator diz que atuação foi marcante e conta sobre seu isolamento social

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Eriberto Leão como Ernesto
Eriberto Leão como Ernesto (eriberto leão)

RIO DE JANEIRO- A partir da próxima semana, Ernesto (Eriberto Leão) iniciará mais um de seus planos para tentar se dar bem em Êta Mundo Bom!. Após roubar o medalhão de Candinho (Sérgio Guizé), o vigarista irá se passar pelo filho de Anastácia (Eliane Giardini) para, obviamente, arrancar-lhe muito dinheiro. A novela está de volta no Vale a Pena Ver de Novo e é escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo de Jorge Fernando.

O plano é de Sandra (Flávia Alessandra), sobrinha de Anastácia, que morre de medo de não receber a herança da tia. Ela e Ernesto se tornam grandes cúmplices, não só nas "tramóias", mas também no amor. Fora da trama, Eriberto Leão, assim como seu personagem, também é muito feliz pela parceria - cênica - com a atriz Flávia Alessandra. Na entrevista abaixo, Eriberto Leão relembra esse momento da trama e o clima dos bastidores.

Apesar de ser um vilão, Ernesto tem cenas muito divertidas que garantem boas risadas ao público da novela. Você também se divertia em cena? Conte um pouco da sua relação com o personagem.

Foi extremamente gratificante viver o Ernesto. Era apaixonado por ele. Um vigarista com vocação para pintura, mas que não deu certo. Ele tentou ser ator, também não deu certo (risos). Era fã dos galãs de cinema dos anos 40 e se comportava como tal. Nos divertíamos muito.

Mas um bom vilão não anda só! Ernesto tinha uma grande parceira no crime: Sandra. Como era essa troca com a atriz Flávia Alessandra? Conte um pouco dos bastidores das cenas dos dois.

Melhor parceira no crime! Ernesto e Sandra tinham uma química absurda e um completava o outro. Assistindo novamente, tenho mais certeza ainda que nasceram um para o outro. Flavia é uma grande atriz e uma grande parceira. Talentosa e generosa. Amiga, divertida, alto astral. Amei demais trabalhar com ela.

Aliás, Ernesto vive um momento bem importante na trama. Ele e Sandra conseguem o medalhão de Candinho e Ernesto irá se apresentar para Anastácia se passando por seu filho. O que lembra desses bastidores e da troca com o resto do elenco?

O falso Candinho é um dos momentos mais importantes da novela e mais divertidos também. Foi hilário e ao mesmo tempo emocionante. Criamos um caipira interpretado pelo vigarista Ernesto. Que ideia genial de Walcyr! E a batuta do saudoso Jorginho conduziu esse ciclo de uma forma sublime. Fomos muito felizes. E riamos muito. Eliane, Flavia, Rainer, Bianca, Kenya Costa. Era incrível.

Êta Mundo Bom! tem uma mensagem muito positiva, de esperança. Como você vê essa novela diante do momento que estamos vivendo? Acha que pode nos ajudar a passar por esse tempo mais difícil?

Acredito que a arte verdadeira sempre se alinha com as necessidades de um povo. Por isso ela é tão vital para o desenvolvimento humano. Esse alinhamento, que podemos chamar de sincronicidade, se faz claramente presente. Se soubermos ser proativos como Pancrácio e Candinho nos mostram, sairemos desse ciclo difícil, melhores. “Porque tudo que acontece de ruim, é para melhorar.”

Para finalizar, conte um pouco do que tem feito nessa quarentena. É desses que está fazendo mil atividades em casa ou está aproveitando o período para descansar? Quais atividades tem feito? Aprendeu algo novo na quarentena?

Tenho, ao lado de minha esposa, cuidado da casa, dos nossos dois filhos pequenos, do nosso cachorro, das plantas, do nosso intelecto, nosso físico/emocional/espiritual e buscando compreender esse momento tão conturbado de uma forma proativa. Como Pancrácio e Candinho.

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