Quando surgiu na TV interpretando o personagem Pedro Jorge em Fina Estampa, o ator Vitor Colman tinha apenas 10 anos. Hoje, aos 19 anos de idade, o curitibano diz aproveitar a edição especial do folhetim. Mais maduro e orgulhoso de seu passado, ele não perde um capítulo.

“Era criança e tinha vergonha de me assistir na TV. Os colegas da escola só me chamavam pelo nome do personagem e eu achava engraçado. Eu tinha acabado de mudar para o Rio e estava me adaptando. As crianças pegavam muito no pé. Hoje, me divirto assistindo cada cena”, diz ele, que passou a receber o carinho de fãs da novela nas redes sociais.

Morando no Rio de Janeiro desde o fim da novela, Vitor se formou em uma escola técnica e montou uma banda de rock. Por isso, ele brinca que muitos de seus amigos atuais nem sabiam de seu passado na televisão.

“Nunca comentei porque na correria do dia a dia a gente acaba esquecendo. Eu acho que mudei muito. Mas meus amigos, que não sabiam da minha participação na novela, me reconheceram de cara. Foi divertido e começaram a me ligar. Tem sido bem especial’, diz ele.

O sentimento é de saudade e gratidão, explica Vitor. “Foi uma época muita boa e com profissionais incríveis. A Renata Sorrah foi muito acolhedora e admiro demais o trabalho dela”, afirma.

Com o curso de técnico em mecânica concluído, Vitor conseguiu seu primeiro emprego de carteira assinada antes da pandemia e trabalha na área de engenharia de ruído. “É um outro universo. Meu trabalho é bem técnico... Sempre gostei de Matemática e Física, me dou bem com as exatas. Mas a minha paixão é a arte!”, diz ele.

Música

“Nunca parei de investir na carreira de ator, mas acabei me dividindo com a música e, naturalmente, passei a me dedicar mais tempo ao piano, violão, guitarra e canto. Se surgir uma oportunidade na TV, vou abraçar porque eu amo a interpretação, seja atuando ou cantando”.

Na área musical, Vitor está cheio de planos. “Estou aproveitando para produzir música em casa e tentar lançar um álbum de forma independente”, diz ele, que tem boa parte dos equipamentos em casa.

O cabelo longo adotado por Vitor tem propósito especial e nobre. “Deixei o cabelo crescer com o objetivo de cortar e doar para instituições que confeccionam perucas para crianças com câncer. Já foram 30 cm e quero repetir esse gesto”, explica o jovem.

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