Crítico

Em meio a pandemia, Dino analisa governo Bolsonaro: "Na direção errada"

Dino ressaltou que o presidente pode ser acusado de tudo, menos de incoerente em relação a suas diretrizes

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Govrnador maranhense voltou a criticar presidente
Govrnador maranhense voltou a criticar presidente (Flávio Dino)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), participou ontem de uma live da revista IstoÉ e fez uma análise sobre diversos aspectos do governo Jair Bolsonaro (sem partido).

Questionado sobre a agenda política e econômica do governo federal, Dino ressaltou que o presidente pode ser acusado de tudo menos de incoerente em relação a suas diretrizes.

“Ele tem feito um governo coerente com aquilo que ele sempre foi: isolado, belicista, contra tudo e todos. Então, ele levou esses métodos para o centro do poder, Bolsonaro procura ‘milicianizar’ o exercício do poder”, explica Dino.

O comunista apontou, ainda, que Bolsonaro faz uma gestão que “vai na direção errada” e que, por isso, é praticamente “um dever” fazer oposição na atual conjuntura.

“Creio que dada as características do governo, ser opositor é mais que um direito é um dever. Porque significa lutar pelo Brasil e pelo brasileiros. O governo vai na direção errada e governa para uma minoria. [..]Me sinto honrosamente no campo da oposição para defender o Brasil”, completou.

Dino também aponta que vê como uma característica inerente ao presidente - e a seus apoiadores - a intolerância a quem pensa diferente.

"Creio que eles tenham um intolerância geral com quem pensa diferente. Eles praticamente, nesse período [mandato] já brigaram com todos os governadores, Congresso e STF. É um concepção de mundo em que eles consideram que qualquer discordância é uma espécie de inimigo a ser exterminado”, afirmou.

União - O governador maranhense também defendeu uma união ampla da esquerda, desde defensores e apoiadores do ex-presidente Lula, a progressistas mais ao centro. E pediu que “mágoas pretéritas” sejam deixadas de lado.

“Não se pode ficar o tempo inteiro remoendo esse baú de lamentações sem olhar para a frente. Para se ter uma vitória no nosso campo é preciso unir o ‘Lulismo’ com o ‘Trabalhismo’ e dialogar com outros setores com interesse na democracia”, completou.

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