São Luís - Após a aglomeração em diversos pontos comerciais da Grande Ilha na reabertura das lojas de pequeno porte, na última segunda-feira, 25, ontem foi intensificada a fiscalização nos centros comerciais. Um dos pontos vistoriados foi a Rua Grande, considerada como a principal área comercial da cidade, localizada no Centro da capital.

Em toda a extensão da via era possível observar a presença de policiais militares, principalmente, nas portas das grandes lojas - que permaneciam fechadas -, além de fazerem incursões nas vias transversais. Uma das missões dos policiais era evitar o funcionamento das lojas, que não possuíam a autorização para abrirem as portas.

Também havia equipes da Blitz Urbana na Rua Grande. Os agentes, além de fazer o trabalho de fiscalização, removeram alguns camelôs, que ainda insistiam em instalar bancas no local. “Não é permitida a banca de vendedor ambulante na Rua Grande, pois, existe um espaço destinado no Centro para o comércio informal”, disse um dos integrantes da Blitz Urbana.

Fiscalização
O Governo do Maranhão esclareceu, por meio de nota, que conforme disposto no Decreto n° 35.831/2020 deu início ainda na segunda-feira, 25, as fiscalizações na cidade, que estão sendo coordenadas pelo Procon, Vigilância Sanitária e Polícia Militar para verificar o cumprimento das normas de abertura gradual do comércio que visam conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

Além de estabelecimentos como supermercados, mercados, lojas de material de construção e de tecidos, foram autorizadas a funcionar pequenas empresas exclusivamente familiares, determinação que também está sendo fiscalizada. A fiscalização acontece em todo o estado.

As denúncias de funcionamento irregular ou de comportamento contrário às normas sanitárias (tanto de empresas quanto dos consumidores) podem ser feitas por três números de WhatsApp: (98) 99162-8274, (98) 98356-0374, (98) 99970-0608. A Vigilância Sanitária vai receber e tomar as devidas providências.

Lotada
A Rua Grande mais uma vez ficou lotada, ontem. Várias pessoas, inclusive, crianças e idosos circularam pelo centro comercial. Muitos vendedores estavam nas portas das lojas tentando atrair clientes. “Estou na porta com o objetivo de garantir a presença dos clientes, e a venda”, declarou Alyson Alves, de 34 anos, que trabalha em uma loja de confecções.

Ele ainda disse que, para terem acesso ao ponto comercial há um processo de higienização. “As pessoas só entram na loja com máscara e devem passar o álcool em gel nas mãos. Isto garante a nossa saúde”, comentou o vendedor.

O outro vendedor, que não quis se identificar, frisou que o perigo maior de contrair a Covid-19, não está sendo dentro da loja, pois o cliente e os funcionários estão passando constantemente pelo processo de higienização. “A rua do Centro está lotada e não tem como ter o distanciamento de dois metros entre as pessoas. Isso pode ser uma forma de propagar essa doença”, disse.

Mesmo cenário
Ainda na manhã de ontem, também havia aglomerações na área comercial do Turu, onde vários casos de coronavírus foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O pequeno comércio estava de portas abertas e muitas pessoas circulavam nas vias, alguns sem máscara.

Também houve o registro de aglomerações na área comercial dos bairros do João Paulo, no Anil, na Cohab e no Cohatrac. Nestas localidades, as lojas funcionaram normalmente e ainda havia a presença de bancas de camelôs.l

SAIBA MAIS

O Decreto Estadual n°35.831/2020, que foi assassinado pelo governador Flávio Dino, liberou a abertura do comércio em que trabalha somente o grupo familiar a partir do último dia 25 e manteve as normas de segurança como o uso das máscaras em locais públicos e privados de uso coletivo; limpeza das mãos, com água e sabão ou álcool em gel, e o distanciamento, de pelo menos, dois metros entre as pessoas.

Proibido de funcionar

Academias
Shopping centers
Cinemas
Teatros
Bares
Casas noturnas
Restaurantes
Lanchonetes
Salão de beleza
Lojas de grande porte

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