Morte de empresário

Acusados de matar empresário vão ser transferidos para capital

Wanderson Ferreira e Daiane da Silva teriam assassinado Chico Paraná no sul do Maranhão

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Wanderson Ferreira e Daiane da Silva foram presos em Pernambuco
Wanderson Ferreira e Daiane da Silva foram presos em Pernambuco (ASSASSINOS EMPRESARIO )

SÃO LUÍS - Os maranhenses Wanderson Ferreira de Andrade, de 37 anos; e Daiane da Silva Almeida, de 24 anos, devem ser transferidos até a primeira semana do próximo mês para o presídio de Balsas. De acordo com a polícia, eles foram presos no último dia 16, na cidade de Goiana, na zona da Mata Norte de Pernambuco, acusados de terem sequestrado, torturado, assassinado e ocultado o corpo do empresário Francisco Adelino Rete, o Chico Paraná. O crime ocorreu no mês de junho de 2019, em Riachão, no sul do Maranhão.

O processo está tramitando na 4ª Vara Criminal de Balsas, mas, até o período da tarde de ontem não havia data definida para o julgamento dos acusados.

Ainda segundo o delegado, a polícia ficou sabendo que os acusados estavam escondidos em uma oficina mecânica, localizada às margens da PE-75, em Goiânia. O Wanderson estava na cidade desde janeiro deste ano, enquanto, Daiane da Silva chegou a esse município há dez dias . Ela havia fugido após ser beneficiada com a prisão domiciliar concedida em virtude da pandemia do Covid-19.

No momento, Wanderson de Andrade está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, e Daiane da Silva foi recolhida para a Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, na capital pernambucana.

Crime

O polícia informou que Daiane da Silva era amante da vítima como também tinha um relacionamento amoroso com Wanderson de Andrade. O crime foi planejado depois que Wanderson de Andrade descobriu que a mulher se encontrava com o empresário.

A vítima foi sequestrada pelo casal em companhia de um homem e levado para uma chácara, em Riachão, onde ficou mantido por dez dias nesse cativeiro. Os criminosos chegaram a pedir uma quantia de um milhão de reais para liberarem o empresário.

Chico Paraná foi morto a golpes de punhal e enterrado em uma cova rasa. A polícia informou que o corpo da vítima somente foi encontrado em outubro de 2019, após a prisão de Eriosvaldo da Silva, o terceiro participante do crime. Os criminosos ainda conseguiram cerca de R$ 400 mil e realizaram diversas compras em lojas de Balsas utilizando o cartão de crédito do empresário.

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