São Luís - As entidades empresariais maranhenses encaminharam ao Governo do Estado, na última quarta-feira, 13, após uma reunião por videoconferência, subsídios para o planejamento de criação de um protocolo sanitário que possibilite a reabertura gradual das atividades econômicas. O documento foi assinado por representantes da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão (FCDL) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio).
No documento, as entidades ressaltam a importância de desenvolver estratégias que garantam o controle da contaminação pelo coronavírus a partir da adoção de medidas higiênico-sanitárias rígidas no momento que as empresas puderem voltar a funcionar. De acordo com os representantes, a superação do cenário gerado pela pandemia só poderá ser feita a partir de uma articulação de esforços dos órgãos públicos e da sociedade.
Por essa razão, as entidades propuseram a criação de um comitê integrado pelo governo estadual e representantes dos segmentos produtivos. A ideia é elaborar um planejamento que definiria as estratégias e monitoramento das ações, orientadas pelos indicadores de contaminação e pela capacidade de atendimento da rede de saúde.
ACM, CDL, FCDL-MA e Fecomércio apresentaram sugestões de fluxos para serem seguidos no atendimento ao cliente e rotinas a serem adotadas no ambiente das empresas, reforçando a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção, como máscara, e do distanciamento entre as pessoas, higienização com produtos específicos e utilização de itens de proteção para funcionários, dentre ouras medidas.
As entidades também se propõem a sensibilizar seus associados para o cumprimento das medidas de segurança e para a adoção dos protocolos sanitários, além de prestar a orientação necessária às empresas.
Subsídios
Os subsídios apresentados pela classe empresarial maranhense foram elaborados a partir de solicitação da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Turismo, e as entidades destacam ainda a importância de investimentos públicos na garantia dos insumos necessários à assistência de saúde, como ampliação da testagem e EPIs, além de reforçar a infraestrutura indispensável para o cumprimento das condições estabelecidas para o funcionamento das empresas, com redimensionamento da sistemática de transporte público, implantação de ronda permanente da Polícia Militar e rotina de fiscalização urbana e sanitária.
“O alinhamento entre governo e iniciativa privada é muito importante para se encontrar formas seguras de garantir a saúde da população, a partir de estudos técnicos que controlem a propagação do vírus”, conclui mensagem das lideranças empresariais.
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