Somente apenas a partir do dia 19 a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) terá um posicionamento sobre o início da nova fase da campanha de vacinação contra Influenza (gripe) em São Luís. A campanha deveria ter começado ontem, 11, conforme sinalização do Ministério da Saúde, mas as medidas emergenciais de isolamento social determinadas pelo Governo do Estado do Maranhão para conter o avanço do coronavírus na região metropolitana inviabilizaram a continuidade da imunização na capital.
De acordo com a assessoria da Semus, a capital maranhense ainda cumpre o lockdown (bloqueio total). Por essa razão, o calendário de atendimento, inclusive no que diz respeito à vacinação contra Influenza, está paralisado. A Semus informou ainda que o início da nova data ainda está em discussão, pois vai depender da continuidade ou não do lockdown. Até o dia 23 de abril, a Semus havia vacinado 240.282 pessoas em São Luís.
Antes da interrupção da campanha, a Prefeitura de São Luís também se preocupou com as pessoas que têm dificuldades locomotoras e as equipes visitaram mais de 600 domicílios. Durante a aplicação das doses, os técnicos tomaram todas as medidas de precaução para evitar contaminação, como uso de máscaras e luvas e aplicação do álcool em gel antes e depois do procedimento.
O serviço especializado da Prefeitura objetiva, além de assistir ao público com mais dificuldades para se deslocar a unidades de saúde, minimizar os riscos de exposição destas pessoas. A maior parte dos acamados engloba pessoas acima dos 60 anos de idade, considerados integrantes do grupo de risco.
Etapas
De acordo com o Ministério da Saúde, a nova fase da campanha, que já começou em algumas cidades, é dividida em duas etapas. Até 17 de maio, terá como público-alvo pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e mães no pós-parto até 45 dias. Na segunda etapa, entre 18 de maio a 5 de junho, serão incluídos professores das escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos de idade.
Segundo o Governo Federal, a exemplo das demais fases, a meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos até dia 5 de junho, data em que a Campanha Nacional de Vacinação será encerra. De acordo com o Ministério da Saúde, faltam ainda cerca de 10 milhões de pessoas do grupo prioritário pretendido pela segunda fase da campanha, voltada a povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.l
Na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, dirigida a idosos com 60 anos ou mais e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% deste público - índice acima da meta pretendida pelo governo. No caso dos trabalhadores da saúde, que registrou um total de 3,8 milhões de profissionais imunizados, o número corresponde a 75,5% do grupo.
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