Pandemia

Espanha estuda abertura, mas Madri e Barcelona podem ficar para trás

Governo analisa medidas após diminuição dos casos, mas estas cidades, que registraram maior quantidade de infecções, podem ficar de fora da abertura

Reuters

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Barcelona ainda não superou pico da pandemia e deve seguir fechada
Barcelona ainda não superou pico da pandemia e deve seguir fechada (BARCELONA ESPANHA )

MADRI - A Espanha analisou, nesta quinta-feira, novas medidas para voltar à normalidade, já que a epidemia de coronavírus está recuando, mas a capital Madri e a cidade de Barcelona podem continuar sujeitas a restrições severas por ora.
Ambas, assim com seus arredores, registraram o maior número de infecções e mortes de coronavírus na Espanha, um dos países mais atingidos pela pandemia global.

Mas como a economia está em apuros e os cidadãos anseiam pelo fim de um isolamento que os mantêm praticamente confinados em casa há oito semanas, o governo do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, está ansioso para recolocar a nação em funcionamento sem provocar uma segunda onda de infecções.

Na noite de quarta-feira, o Parlamento aprovou a prorrogação do estado de emergência por mais duas semanas a partir de domingo – o que dá ao governo o poder de controlar a circulação de pessoas enquanto relaxa gradualmente o isolamento que conseguiu conter o surto.
“Se as medidas de segurança forem obedecidas e as distâncias de segurança respeitadas, acho que é fantástico. Acho que estava na hora”, disse Charo Nuñez, funcionário de uma farmácia de Madri.

O Ministério da Saúde estimou o número de mortes causadas pelo coronavírus no país nas últimas 24 horas em 213 nesta quinta-feira, menos que as 244 do dia anterior e muito menos do que os picos de quase mil do começo de abril.
Isso elevou o total de óbitos a 26.070. O número de casos diagnosticados subiu dos 220.325 do dia anterior para 221.447.

Rússia tem alta de casos

O número de casos de coronavírus na Rússia chegou a 177.160 nesta quinta-feira após uma alta diária recorde de infecções, o que significa que agora o país tem a quinta maior quantidade de casos registrados do mundo e mais ocorrências do que Alemanha ou França.

O número de casos novos do vírus saltou para 11.231 nas últimas 24 horas, disse a força-tarefa anti-coronavírus do país.
Mais da metade de todos os casos e mortes surgiram em Moscou, o epicentro do surto da Rússia, que nesta quinta-feira relatou um aumento diário recorde de 6.703 casos novos

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