Enquanto o pico do novo coronavírus não começa no Brasil, os casos da doença só aumentam a cada dia. No Maranhão, já são mais de 4.200 contaminados pela Covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na noite de domingo, 3. Mais de 240 pessoas morreram no estado em decorrência da pandemia. Na Região Tocantina, que fica no sudoeste maranhense, a quantidade de infectados está crescendo. A cidade de Imperatriz lidera com 219 contaminados.

De acordo com o boletim epidemiológico da SES, além de Imperatriz, no que se refere à Região Tocantina, há casos do novo coronavírus em Açailândia, com 27; Amarante do Maranhão, com 3; Buritirana, com 1; Itinga do Maranhão, com 3; Governador Edson Lobão, com 1; Estreito, com 5; Porto Franco, com 3; São Francisco do Brejão, com 1; Davinópolis, com 4, e Sítio Novo, com 1. Como alternativa para conter esse avanço, muitos moradores do sudoeste maranhense pedem que o lockdown também seja implementado lá, como foi decretado na região metropolitana de São Luís.

Recomendações de tratamento

Por causa da disseminação da doença na Região Tocantina, a Associação Médica de Imperatriz (AMI) fez recomendações para conter a Covid-19, levando-se em consideração o aumento do número de casos suspeitos e confirmados do novo coronavírus em Imperatriz nos últimos 7 dias. Essa situação saturou os leitos da rede hospitalar pública e privada, que foram previamente disponibilizados para a pandemia.

Nesse sentido, a AMI emitiu recomendação à Secretaria Municipal de Saúde, a fim de definir melhores estratégias para aplicar à população suspeita ou confirmada da doença nas unidades básicas de saúde de Imperatriz. A Associação pretende otimizar os atendimentos para a manutenção e acompanhamento dos casos de síndromes respiratórias gripais agudas leves, evitando os deslocamentos desnecessários e aglomerações que estão ocorrendo nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Outra recomendação é a intensificação das ações de isolamento e distanciamento social. E, também, aumentar a disponibilidade dos meios de diagnóstico à população notadamente as tomografias computadorizadas do aparelho respiratório.

Ameaças a juiz
Por ter determinado ao Governo do Estado que implantasse o lockdown na região metropolitana de São Luís, o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, disse que está sendo ameaçado de morte. De acordo com o magistrado, algumas pessoas estão querendo agredi-lo nas ruas, porque não concordam com a decisão judicial do bloqueio total, que começará a valer a partir desta terça-feira, 5, conforme decreto governamental.

“As pessoas não sabem só discordar da decisão, dizer ‘olha, eu acho que o juiz está errado’, ou ‘não deveria ter proferido essa decisão’. A pessoa tem o direito de criticar, mas não tem o direito de dizer que vai me matar. Um grupo de pessoas não sabe mais nem como sequer criticar alguém, sem dizer que o outro é burro ou imbecil”, expressou o juiz Douglas Martins.

Lockdown na ilha
O Decreto nº 35.784, do último dia 3 de maio, estabelece as medidas preventivas e restritivas que serão aplicadas na Ilha do Maranhão, que engloba os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. As ações do bloqueio total terão como base uma determinação da Vara de Interesses Difusos e Coletivos e a própria pandemia do novo coronavírus. Por meio disso, fica proibida qualquer aglomeração de pessoas em local público ou privado, como realização de shows, congressos, plenárias, torneios, jogos, apresentações teatrais, sessões de cinema, festas em casas noturnas e similares.

Ademais, em todos os locais públicos e de uso coletivo, ainda que privados, é obrigatório o uso de máscaras de proteção, que podem ser descartáveis, caseiras ou reutilizáveis. Pelo decreto do lockdown, somente serão admitidas entrada e saída da Grande Ilha para ambulâncias, viaturas policiais, profissionais de saúde em deslocamento (exclusivamente para desempenho de suas atividades), veículos destinados ao transporte de pacientes que realizam ou irão realizar tratamento de saúde fora do seu domicílio e caminhões.

Além disso, também estão incluídos veículos a serviço das atividades essenciais. Foi reduzido para quatro o número de trajetos diários do transporte aquaviário intermunicipal de passageiros e veículos por meio de ferry-boat. Serão duas rotas São Luís-Cujupe e outras duas Cujupe-São Luís. Mas isso será destinado, exclusivamente, ao transporte de ambulâncias, viaturas policiais, caminhões, dentre outros.

Pelo bloqueio total, fica permitido o tráfego de veículos da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), bem como das prefeituras municipais, quando destinados ao transporte de insumos de saúde. Também foi determinada a suspensão do trânsito nas rodovias MA-201, MA-202, MA-203 e MA-204. Poderão circular, porém, ambulâncias, viaturas policiais, profissionais de saúde em deslocamento, veículos que levam pacientes que realizam tratamento de saúde fora do seu domicílio e caminhões.

Enquanto o pico do novo coronavírus não começa no Brasil, os casos da doença só aumentam a cada dia. No Maranhão, já são mais de 4.200 contaminados pela Covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na noite de domingo, 3. Mais de 240 pessoas morreram no estado em decorrência da pandemia. Na Região Tocantina, que fica no sudoeste maranhense, a quantidade de infectados está crescendo. A cidade de Imperatriz lidera com 219 contaminados.

De acordo com o boletim epidemiológico da SES, além de Imperatriz, no que se refere à Região Tocantina, há casos do novo coronavírus em Açailândia, com 27; Amarante do Maranhão, com 3; Buritirana, com 1; Itinga do Maranhão, com 3; Governador Edson Lobão, com 1; Estreito, com 5; Porto Franco, com 3; São Francisco do Brejão, com 1; Davinópolis, com 4, e Sítio Novo, com 1. Como alternativa para conter esse avanço, muitos moradores do sudoeste maranhense pedem que o lockdown também seja implementado lá, como foi decretado na região metropolitana de São Luís.

Recomendações de tratamento
Por causa da disseminação da doença na Região Tocantina, a Associação Médica de Imperatriz (AMI) fez recomendações para conter a Covid-19, levando-se em consideração o aumento do número de casos suspeitos e confirmados do novo coronavírus em Imperatriz nos últimos 7 dias. Essa situação saturou os leitos da rede hospitalar pública e privada, que foram previamente disponibilizados para a pandemia.

Nesse sentido, a AMI emitiu recomendação à Secretaria Municipal de Saúde, a fim de definir melhores estratégias para aplicar à população suspeita ou confirmada da doença nas unidades básicas de saúde de Imperatriz. A Associação pretende otimizar os atendimentos para a manutenção e acompanhamento dos casos de síndromes respiratórias gripais agudas leves, evitando os deslocamentos desnecessários e aglomerações que estão ocorrendo nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Outra recomendação é a intensificação das ações de isolamento e distanciamento social. E, também, aumentar a disponibilidade dos meios de diagnóstico à população notadamente as tomografias computadorizadas do aparelho respiratório.

Ameaças a juiz
Por ter determinado ao Governo do Estado que implantasse o lockdown na região metropolitana de São Luís, o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, disse que está sendo ameaçado de morte. De acordo com o magistrado, algumas pessoas estão querendo agredi-lo nas ruas, porque não concordam com a decisão judicial do bloqueio total, que começará a valer a partir desta terça-feira, 5, conforme decreto governamental.

“As pessoas não sabem só discordar da decisão, dizer ‘olha, eu acho que o juiz está errado’, ou ‘não deveria ter proferido essa decisão’. A pessoa tem o direito de criticar, mas não tem o direito de dizer que vai me matar. Um grupo de pessoas não sabe mais nem como sequer criticar alguém, sem dizer que o outro é burro ou imbecil”, expressou o juiz Douglas Martins.

Lockdown na ilha
O Decreto nº 35.784, do último dia 3 de maio, estabelece as medidas preventivas e restritivas que serão aplicadas na Ilha do Maranhão, que engloba os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. As ações do bloqueio total terão como base uma determinação da Vara de Interesses Difusos e Coletivos e a própria pandemia do novo coronavírus. Por meio disso, fica proibida qualquer aglomeração de pessoas em local público ou privado, como realização de shows, congressos, plenárias, torneios, jogos, apresentações teatrais, sessões de cinema, festas em casas noturnas e similares.

Ademais, em todos os locais públicos e de uso coletivo, ainda que privados, é obrigatório o uso de máscaras de proteção, que podem ser descartáveis, caseiras ou reutilizáveis. Pelo decreto do lockdown, somente serão admitidas entrada e saída da Grande Ilha para ambulâncias, viaturas policiais, profissionais de saúde em deslocamento (exclusivamente para desempenho de suas atividades), veículos destinados ao transporte de pacientes que realizam ou irão realizar tratamento de saúde fora do seu domicílio e caminhões.

Além disso, também estão incluídos veículos a serviço das atividades essenciais. Foi reduzido para quatro o número de trajetos diários do transporte aquaviário intermunicipal de passageiros e veículos por meio de ferry-boat. Serão duas rotas São Luís-Cujupe e outras duas Cujupe-São Luís. Mas isso será destinado, exclusivamente, ao transporte de ambulâncias, viaturas policiais, caminhões, dentre outros.

Pelo bloqueio total, fica permitido o tráfego de veículos da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famen), bem como das prefeituras municipais, quando destinados ao transporte de insumos de saúde. Também foi determinada a suspensão do trânsito nas rodovias MA-201, MA-202, MA-203 e MA-204. Poderão circular, porém, ambulâncias, viaturas policiais, profissionais de saúde em deslocamento, veículos que levam pacientes que realizam tratamento de saúde fora do seu domicílio, caminhões,

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