Covid-19

Pesquisadores maranhenses desenvolvem Estação de Desinfecção Individual

Primeiro protótipo já está em fase de conclusão e será doado a uma instituição de saúde para ajudar na desinfecção de profissionais e pacientes especialmente de Covid-19

Carla Melo/Da equipe de O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Professores da UEMA desenvolvem uma Estação de Desinfecção Individual (EDI) e de baixo custo
Professores da UEMA desenvolvem uma Estação de Desinfecção Individual (EDI) e de baixo custo (cabine Covid-19)

Em meio à pandemia do novo coronavírus, uma das principais ações que tem sido adotada para controlar a transmissão da doença é a higienização. Pensando nisto, professores do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), desenvolvem uma Estação de Desinfecção Individual (EDI) e de baixo custo, para diminuir a possibilidade de contaminação pelo coronavírus em ambientes hospitalares ou com grande possibilidade de aglomeração.

O primeiro protótipo já está em fase de conclusão e será doado a uma instituição de saúde para ajudar na desinfecção de profissionais e pacientes. O projeto foi idealizado pelo professor Kaio Nogueira (CCT/Uema), em parceria com os professores José Marcos (Faculdade Netcom), Letícia Correia (IFMA) e Paulo Araújo (ex-aluno de Engenharia Mecânica/Uema). A Estação de Desinfecção Individual consiste de uma versão já usual de uma cabine individual, cuja função é higienizar o corpo inteiro das pessoas.

A EDI é equipada de uma cabine com estrutura metálica revestida com material tipo lona. Fará parte desta estação um sistema de tubulação por onde serão dispensados jatos pulverizados de solução química diluída. Além disso, haverá o sistema de bombeamento e o sistema de automação.

A cabine de desinfecção individual ou coletiva é aconselhada para ambientes de aglomerações como, por exemplo, hospitais que tratam diretamente da Covid-19, pois ajudaria na diminuição dos riscos de contaminação por profissionais da saúde. Também pode ser destinada para ambientes públicos como shoppings, terminais, ambientes escolares, supermercados e outros com aglomeração em geral.

A EDI precisa apenas de uma alimentação de 220V. O seu reservatório é composto por um volume que garante uma autonomia de até 24 horas sem reabastecimento. O projeto também pode ser de tamanhos diferentes, de acordo com as necessidades e locais de uso.
De acordo com os professores, o produto químico diluído é desenvolvido por laboratório e certificado pela Anvisa. Inofensiva aos olhos e pele. A substância combate alguns tipos de vírus, incluindo o coronavirus, e é capaz de permanecer na roupa das pessoas por 3 a 5 horas.

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