Pandemia

França diz que é hora de sair do isolamento e salvar economia

Premiê disse que o isolamento salvou milhares de vidas, mas que é hora de evitar colapso econômico

Reuters

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Ciadde de Paris completamente vazia
Ciadde de Paris completamente vazia (PARIS PANDEMIA )

PARIS - O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, disse que o isolamento imposto para conter a disseminação do coronavírus salvou dezenas de milhares de vidas, mas que é hora de flexibilizar as restrições para evitar o colapso econômico.

O número de mortos na França ultrapassou 23.000 na segunda-feira, o quarto mais alto do mundo, atrás de Estados Unidos, Itália e Espanha.

Mas o governo está tentando agora aproveitar que as taxas de infecção estão caindo para resgatar uma economia em queda livre, embora Philippe tenha dito que o povo francês terá que se adaptar a uma nova maneira de viver.

“Vamos ter que aprender a conviver com o vírus”, afirmou Philippe ao Parlamento na terça-feira, quando começou a delinear medidas para diminuir gradualmente o isolamento. “Precisamos aprender a viver com a Covid-19 e a nos proteger dela”.

O governo de Philippe enfrenta um delicado desafio de ponto de equilíbrio, ansioso para aliviar a crescente frustração de pessoas confinadas em suas casas desde meados de março sem aumentar o risco de uma segunda onda de infecções se a França decidir agir de maneira muito rápida.
A França começará a deixar o isolamento em 11 de maio, a menos que não seja seguro fazê-lo, disse Philippe.

“Se os indicadores não estiverem adequados, não vamos flexibilizar o isolamento em 11 de maio ou o faremos com mais rigor”, afirmou ele.
Até então, a França terá capacidade para realizar 700.000 testes por semana, continuou o primeiro-ministro. O Estado cobrirá o custo total dos teste.

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