Coronavírus

Brasil tem 165 mortes por Covid-19 em 24 horas, somando 2.906

Índice de letalidade está em 6,4%; São Paulo, que concentra a maior parte das contaminações e mortes, registra 15.914 casos e 1.134 mortos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Manaus (AM) é hoje o local no Brasil  com maior dificuldade de atendimento a doentes de Covid-19, com o sistema de Saúde em colapso
Manaus (AM) é hoje o local no Brasil com maior dificuldade de atendimento a doentes de Covid-19, com o sistema de Saúde em colapso (manaus)

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 22, que, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.678 casos de coronavírus no país e 165 mortes. Segundo o boletim médico fechado às 15h30, o Brasil soma 45.757 casos confirmados e 2.906 óbitos. O índice de letalidade está em 6,4%.

São Paulo, que concentra a maior parte das contaminações e mortes, registra 15.914 casos e 1.134 mortos. Rio tem 5.552 casos confirmados e 490 mortos, seguido pelo Ceará, com 3.910 casos e 233 mortos, e Amazonas, que registra 2.479 casos e 207 mortos.
Manaus (AM) é hoje o local com maior dificuldade de atendimento a doentes, com o sistema de Saúde em colapso e abertura de trincheiras em cemitérios para enterros.

Em cidades como a capital paulista e Brasília, os governos de São Paulo e do Distrito Federal, respectivamente, tentam flexibilizar algumas regras de isolamento social, com retorno de parte das atividades econômicas nas próximas semanas.

O Ministério da Saúde tem previsto que o pico das contaminações deve ocorrer entre maio e junho. Era essa, pelo menos, a avaliação que se tinha até a chegada do novo ministro Nelson Teich.

Desde que assumiu o comando do ministério, Teich ainda não concedeu nenhuma entrevista coletiva e tem se limitado a fazer algumas declarações enviadas por meio de redes sociais.
Na semana passada, quando chegou ao posto, disse que estava 100% alinhado com o que defende o presidente Jair Bolsonaro, que pede o fim do isolamento e o retorno das atividades.
O novo ministro da Saúde, que chegou a defender e elogiar as medidas de isolamento adotadas pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, ainda não disse, claramente, o que pretende fazer a respeito.

O Ministério da Saúde ampliou de 23,9 milhões para 46,2 milhões a previsão de aquisição de testes, seja por compras diretas ou por meio de doações, para diagnóstico da COVID-19. Deste total, são 24,2 milhões de testes RT-PCR (biologia molecular) e 22 milhões de testes rápidos (sorologia). A iniciativa faz parte dos esforços do Ministério da Saúde na busca de novas compras no mercado nacional e internacional para ampliação da testagem do coronavírus no Brasil.

Até o momento, mais de 2 milhões de testes rápidos já foram distribuídos aos estados de todo o país. Eles foram doados pela mineradora Vale ao Ministério da Saúde para auxiliar o Brasil no enfrentamento ao coronavírus. Deste montante, 180 mil seguiu para uso em pesquisas e 247 mil para compor o estoque estratégico do Ministério da Saúde. No total, a Vale doou ao Ministério da Saúde 5 milhões de testes rápidos. Outros 5 milhões, adquiridos por bancos privados, devem ser doados à pasta.

Na segunda-feira (20), o Ministério da Saúde abriu edital de chamamento público para aquisição de mais 12 milhões de testes rápidos para diagnóstico da COVID-19. As propostas devem ser enviadas à pasta até às 23h59 desta quarta-feira (22/4), conforme orientações que constam no Aviso de Chamamento Público, divulgado no Diário Oficial da União (DOU).

Em relação aos testes RT-PCR (biologia molecular), o Ministério da Saúde já enviou 524.296 mil unidades aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) de todo o país. O quantitativo faz parte das aquisições já entregues ao Ministério da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (161.704).

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