Ação solidária

Voluntários de igreja entregam alimentos a pessoas vulneráveis

Grupo formado por cerca de 30 pessoas distribui quentinhas, sanduíches e cachorros-quentes na Praça Deodoro e imediações do Mercado Central; ação é voltada para pessoas que vivem em situação de rua

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Doação de alimentos foi na área da Praça Deodoro e Mercado Central
Doação de alimentos foi na área da Praça Deodoro e Mercado Central (DOAÇÃO DE ALIMENTOS)

São Luís -Um grupo de voluntários da Paróquia São Paulo Apóstolo, situada no bairro Renascença II, está estendendo as mãos a pessoas em situação de rua que circulam pela região do centro de São Luís. Eles se mobilizaram desde o dia 29 de março para entregar quentinhas, sanduíches e cachorros-quentes nas áreas da Praça Deodoro e do Mercado Central.

Segundo uma das voluntárias, Luciana Menezes, após o fechamento do comércio, os moradores de rua que circulam por naquelas áreas da cidade ficaram desamparados, sem poder contar com as doações dos lojistas. A notícia da ação se espalhou e atraiu outras pessoas carentes que moram nas proximidades.

“Em princípio, nós entregávamos as quentinhas e os sanduíches somente para os moradores de rua. Agora, estamos entregando também para pessoas desempregadas, que também precisam de ajuda, pois todas as oportunidades de emprego foram suspensas em decorrência da pandemia”, informou Luciana Menezes, acrescentando que a ideia do grupo é ampliar a ação, incluindo doações de água e de material de limpeza.

De acordo com Luciana Menezes, a Pastoral Social da paróquia também está ajudando a comunidade do bairro São Marcos, na Lagoa da Jansen, que reúne 264 famílias. Os voluntários entregam as cestas toda semana, para não haver aglomeração.

“Nós entregamos à medida que vamos recebendo as doações. Até agora, já entregamos 180 cestas, sendo 100 na primeira semana e 80 na segunda. A nossa meta é entregar mais 100 esta semana, para que possamos beneficiar todas as famílias da comunidade. Queremos continuar dando assistência a essas pessoas durante a quarentena, pois elas enfrentam uma situação bastante delicada”, disse a voluntária, informando que a paróquia tem várias pastorais, que também estão distribuindo cestas em outras comunidades de São Luís.

SAIBA MAIS

Conforme estimativa realizada pelo IPEA em 2016, existem cerca de 101.854 pessoas vivendo em situação de rua no Brasil. Para essas pessoas, viver nas ruas tem sido sinônimo de conviver com a violência diária que se dá de variadas formas: violência física e psicológica impostas pela exclusão social, intervenções violentas por parte de policiais ou de fiscais, remoções arbitrárias ou recolhimento de pertences, negligência no atendimento, ausência de políticas públicas. São vítimas de descaso, da discriminação, do preconceito.

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