Prevenção

Pesquisadores iniciam produção de álcool glicerinado para proteção ao Coronavírus

Segundo pesquisa, o álcool glicerinado é tão eficaz quanto o álcool 70%; medida é mais uma iniciativa da UFMA diante da situação de emergência provocada pela pandemia da COVID-19

Com informações de assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Inicialmente a produção será entregue ao Hospital Universitário
Inicialmente a produção será entregue ao Hospital Universitário (alcool química)

SÃO LUÍS – Docentes, técnicos de laboratórios e estudantes da Universidade Federal do Maranhão estão trabalhando no Laboratório de tratamento de resíduos da UFMA para produzirem o álcool glicerinado 80%, que é tão eficaz quanto o álcool 70%. A medida é mais uma iniciativa da universidade diante da situação de emergência provocada pela pandemia da COVID-19. A ação segue o que determinou o reitor Natalino Salgado, por meio da Portaria nº 189/2019, a qual instituiu o Comitê Operativo de Emergência decorrente do coronavírus.

“A produção é simples. O álcool glicerinado 80%, é uma solução de peróxido de hidrogênio, etanol 99,5% e glicerol. Esse álcool glicerinado é uma formulação que, recentemente, em função da luta da Covid-19, foi permitido pela Anvisa. A princípio só era permitido o álcool em gel, mas dada a dificuldade de aquisição a nível mundial desses reagentes para a produção do álcool em gel, foi liberado também outros tipos de álcool 70, então estamos produzindo o álcool glicerinado 80%”, explicou o coordenador do projeto Ulisses Magalhães Nascimento.

Inicialmente, esse álcool será entregue ao Hospital Universitário, por ser uma instituição de referência no estado e no país, o qual receberá os pacientes com casos mais graves. Assim, serão produzidos, no mínimo, mil litros de álcool glicerinado, e essa quantidade pode aumentar para mais mil litros, dependendo da necessidade do HU e também da disponibilidade do etanol por parte dos colaboradores que tem doado essa substância para produção do álcool glicerinado 80%, a exemplo da empresa BR Distribuidora.

“O produto será embalado manualmente e armazenado em frascos de 10 litros que serão encaminhados para o HU e também em frascos de 200 a 300 ml, que poderá ser distribuídos para outras instituições”, afirmou Ulisses.

Para a confecção do álcool, há uma equipe da Universidade trabalhando nesse projeto. São professores do departamento de tecnologia química, de química, engenharia química, técnicos de laboratórios, químicos, e um grupo com mais ou menos 40 alunos, no total, em sua maioria de química industrial e de química que estão unidos trabalhando em prol da proteção da sociedade. “Cabe um destaque à chefe do Departamento de Biologia, Ilisandra Zanandrea, que nos doou 70 litros de álcool e à professora do departamento de Engenharia Química, Alexandra Martins, que doou o glicerol que foram fundamentais para iniciar o projeto”, enfatizou Magalhães.

Ele frisou que, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde para evitar aglomerações, e tendo em média 50 pessoas envolvidas, os profissionais trabalham em escalas, entrando no laboratório de quatro em quatro pessoas. “Cada dia há quatro estudantes diferentes trabalhando na fabricação do álcool glicerinado 80% de forma que, na semana, o aluno tem contato no laboratório apenas uma vez. Então, estamos organizando um planejamento para que apenas seis pessoas, o que inclu

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