COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
O APRESENTADOR dos telejornais da TV Mirante Giovanni Spinucci, que fez sucesso ao sentar na cadeira do Jornal Nacional, da TV Globo, no lugar de William Bonner, está de quarentena com a esposa Maria de Nazaré, desde que regressaram de uma viagem de férias à Europa
O APRESENTADOR dos telejornais da TV Mirante Giovanni Spinucci, que fez sucesso ao sentar na cadeira do Jornal Nacional, da TV Globo, no lugar de William Bonner, está de quarentena com a esposa Maria de Nazaré, desde que regressaram de uma viagem de férias à Europa

Desafio do século
A pergunta mais frequente nas últimas semanas: é possível combater a pandemia do coronavírus e, ao mesmo tempo, manter a Economia em funcionamento, preservando empregos e renda?
O cenário de hoje, em todo o mundo, lembra a gripe espanhola de 1918 e a Grande Depressão econômica de 1929, ocorrendo de
modo simultâneo.
Outra circunstância devastadora: a do final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando a Europa estava completamente arrasada. Os governos nem sabiam como agir. Foi quando o governo dos Estados Unidos lançou o Plano Marshall, também conhecido como Plano de Recuperação Europeia. O objetivo era fortalecer economicamente os países quebrados.

Desafio do século 2
Recebeu esse nome em homenagem ao idealizador, George Marshall, general do exército norteamericano e secretário de Estado.
Totalizou aporte de 18 bilhões de dólares, equivalentes hoje a 100 bilhões.
Foram utilizados em 15 países para a reconstrução de edificações e indústrias, importação de alimentos, além do financiamento à agricultura. Vigorou até 1951, tornando-se responsável pelo rápido arranque econômico da Europa.

Conta tem endereço
Não há quem discorde atualmente: para recomeçar, só com a injeção de muito dinheiro na Economia.
Que surja o Plano China, a exemplo do Marshall. O país escondeu o problema por muito tempo, permitindo a propagação do vírus. É quem deve receber a conta dos prejuízos.
Cabe à Organização das Nações Unidas sentar-se à mesa com o comando chinês para negociar. Não fará isso porque se tornou um
órgão sectário, dominado por países de esquerda. Resta às nações democráticas tomar coragem e cobrar de quem provocou a tragédia e tem muito dinheiro entesourado, a partir de seu estranho projeto que mistura comunismo e capitalismo.

Mistura inconveniente
A estratégia de comunicação do presidente Jair Bolsonaro é se antecipar.
A conversa com apoiadores, quase todos os dias pela manhã, na saída do Palácio da Alvorada, pauta os veículos.
Repórteres aproveitam a oportunidade para entrevistá-lo.
Porém, a proximidade entre admiradores e profissionais sempre envolve riscos.
O atrito ocorrido anteontem, com a saída espontânea dos jornalistas, era previsível.

Procura por serviços e produtos
O combate ao coronavírus paralisa a maior parte da economia do Estado, mas setores considerados essenciais seguem em operação e registram alta na procura por serviços e produtos. Em razão do aumento na demanda, precisaram fazer contratações nos últimos dias. O grupo envolve desde atividades da área da saúde até supermercados, que têm a missão de manter a população abastecida com itens básicos.

TRIVIAL VARIADO
Criatividade. Essa virou a ferramenta principal de comerciantes, pequenos empresários e prestadores de serviços que não podem
suspender suas atividades neste momento de crise.

No assunto: a necessidade de se reinventar e buscar novas formas de seguir com seu negócio é o que está tirando o sono dessas pessoas que precisam seguir trabalhando para pagar as contas e também sobreviver.

O diretor geral da Faculdade de Negócios Faene, professor Ricardo André Carreira, tem sido bastante requisitado para entrevistas e lives no Instagram a respeito da crise financeira no Brasil e no mundo, decorrente da pandemia do coronavírus.

No capítulo: hoje, ele concederá nova entrevista a uma emissora de televisão. Carreira, que é consultar de negócios e professor da UFMA, tem dado dicas valiosas aos empreendedores, inclusive estimulando-os a aproveitar o momento para usar a criatividade e
iniciar um negócio.

Deu no site: “Bolsonaro diz que o preço dos remédios não subirá; indústria afirma que não foi ouvida”. Sabe-se que a resposta seria “não dá”.

Nesta sexta-feira, fecha-se a janela para troca de partido, mas prosseguirá o calendário previamente definido. Essa data marca também o fim do prazo de detentores de cargos públicos para que se afastem e possam concorrer às câmaras municipais.

Como todos os procedimentos estão fixados em lei, é conveniente ter um esquema para que, adiante, não surja a tradicional frase: “Ah,
deveríamos ter pensado nisso antes”.

Caso o Legislativo não dê atenção às alternativas sobre a próxima ida às urnas, vai se repetir o que já ocorreu: o Tribunal Superior Eleitoral tomará decisões, provocando reclamações de que o Judiciário legisla. Faz isso obrigado, quando há omissões do Parlamento.

O que se lamenta: a vida pública é incorrigível. Nem a pandemia diminui a destilaria dos pequenos ódios cotidianos.

Tome nota: a Oi está flexibilizando alguns prazos e condições de pagamento de contas de seus serviços de telecomunicações, visando
minimizar o impacto financeiro causado pela pandemia e manter a prestação dos serviços e a sua base de clientes ativa.

Tem mais: a companhia oferece o desbloqueio por uma semana para quem estiver inadimplente, postergação da data de vencimento
das faturas de abril por 15 dias a pedido dos clientes e uma flexibilização da política de parcelamento sem multa. As medidas entram em vigor no dia 6 de abril.

Marisa Consalter Campos, uma amiga muito querida que durante muitos anos marcou presença destacada na vida social de São
Luís, ao lado do ex-marido Márcio Ribeiro, está vivendo um inferno astral por conta da pandemia.

Explico: ela mora na Alemanha e no fim de fevereiro veio visitar parentes e amigos em São Paulo. Quando tentou remarcar a passagem de volta, só conseguiu vaga para o fim de abril. E assim está isolada na paulicéia desvairada.

DE RELANCE

Jogo de cintura

Companhias reinventam seus modelos de negócio para conseguir sobreviver à estagnação provocada pela quarentena. Solidariedade,
capacidade de adaptação e criatividade são a chave para manter a economia girando em tempos de coronavírus. Mesmo com a manutenção da quarentena, economistas, representantes de entidades setoriais e empresários são unânimes: é possível atenuar a crise desencadeada com a doença.

Jogo de cintura 2
Os empresários defendem que uma das formas de colaborar é redistribuir renda, e isso não depende de governo. Muita gente está mantendo em dia o pagamento das diaristas, por exemplo. Se eles pararem de pagar, vão poupar algum dinheiro, mas esse não é o momento de fazer poupança, e sim de usá-la. Entender isso é o primeiro passo do cidadão.

Jogo de cintura 3
No capítulo: a medida vale, também, para outros tipos de serviços, da academia aos cuidadores de idosos. Quem puder deve continuar pagando, porque é uma forma indireta de garantir poder de compra e evitar o pior. Outra iniciativa válida é não deixar de adquirir produtos na padaria, na frutaria, no açougue e no mercadinho da esquina, que dependem do fluxo de caixa diário para não
quebrar. Na Europa, existe um movimento forte para valorizar o comércio local. Já está arraigado lá e é benéfico
para todos.

Jogo de cintura 4
A preocupação com o segmento é tanta que levou o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a reeditar a campanha Compre no Pequeno, criada durante a recessão de 2015. Além de ajudar esses empreendedores, adquirir com eles contribui com a estratégia de isolamento. Quando você faz isso no bairro, diminui a necessidade de grandes deslocamentos. Se o
consumidor deve fazer a sua parte, os donos de negócios também precisam adaptar-se aos novos tempos.

Mergulhe no bom cinema
Durante as horas arrastadas no confinamento doméstico, assistir a filmes é sempre uma boa opção para passar o tempo e, quem sabe, desopilar a cabeça. E nem precisa buscar nos endereços mais conhecidos, junto aos selos gigantes do streaming. Há plataformas alternativas que permitem ver longas e curtas-metragens de graça. Também existem filmes sendo disponibilizados individualmente e curadorias indicando os caminhos para se encontrar preciosidades no ambiente online.

Cardápio de bons filmes
Fora das plataformas online tradicionais dá para encontrar um variado cardápio de filmes, com muitas opções gratuitas. Veja algumas ofertas em cartaz. O festival internacional de documentários É Tudo Verdade disponibilizou filmes nos sites do Itaú Cultural e da Spcine
Play. As produções estão divididas em diferentes mostras.
Uma delas destaca as obras de diretoras que marcaram o festival, com obras como Carmen Miranda - Bananas Is My Business (Helena Solberg, 1994), Um Passaporte Húngaro (Sandra Kogut, 2001) e Mexeu com Uma, Mexeu com Todas (Sandra Werneck, 2017).

Apoio dos diretores
Diretores também liberam suas produções. A animação Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock?n?Roll (2006), baseada nos quadrinhos de Angeli e dirigida por Otto Guerra, pode ser vista no YouTube. Kleber Mendonça Filho disponibilizou seu primeiro longa, o documentário Crítico (2008), no Vimeo. Nessa mesma plataforma está A Morte de J. P. Cuenca (2015), dirigido pelo escritor João Paulo Cuenca, a partir de seu livro Descobri que Estava Morto.

Portugal também participa
Responsável por salas de cinema independente em Portugal, a Medeia Filmes tem disponibilizado de graça filmes clássicos e cults em seu site. Hoje e amanhã, o longa exibido na plataforma é A Liberdade É Azul (1993). Dirigido pelo polonês Krzysztof Kieslowski (1941-1996) e estrelado pela francesa Juliette Binoche, o filme abre a aclamada Trilogia das Cores, que terá as outras duas sequências no site: A Igualdade É Branca (1994), de 2 a 4 de abril, e A Fraternidade É Vermelha (1994), de 4 a 7 de abril.

Para escrever na pedra:
“Mais vale despertar inveja do que piedade”. Do poeta francês Jacques Prevert.

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