Eleições 2020

PP requer adiamento de 30 dias no prazo de filiação

Informação foi confirmada a O Estado pelo vice-presidente nacional do Progressistas, deputado federal André Fufuca (PP/MA); TSE mantém, por enquanto, prazo até dia 4 de abril para filiações

Thiago Bastos/ Da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
PP de André Fufuca quer prazo de 30 dias para as filiações partidárias
PP de André Fufuca quer prazo de 30 dias para as filiações partidárias (André Fufuca)

O Progressistas ingressou, ao Supremo Tribunal Federal (STF), com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) requerendo a mudança por até 30 dias do prazo de filiação partidária para as eleições ainda previstas para este ano. Segundo a sigla, a alteração seria fundamental para o ajuste dos prazos do calendário do pleito, já que as atividades partidárias e de caráter coletivo foram suspensas em virtude da pandemia da COVID-19. A peça foi registrada no banco de dados do STF na noite de segunda-feira, 30.

De acordo com o calendário oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o último dia para o procedimento e, em consequência, para comprovação do domícilio eleitoral para quem quer concorrer no pleito municipal termina no próximo dia 4, sábado.

A O Estado, o vice-presidente nacional do partido e integrante da bancada maranhense, deputado federal André Fufuca (PP) disse que a medida é necessária. Para ele, seria fundamental a mudança. “Seria fundamental essa aceitação pela Justiça”, afirmou.

Arregimentação

Segundo a sigla, torna-se difícil a “arregimentação de novos filiados” apenas por mídias sociais, obedecendo aos procedimentos de segurança, que prevê no momento distanciamento entre as pessoas. Outro argumento usado pelo setor jurídico do partido e que consta na peça judicial foi a decisão recente tomada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que suspendeu por 180 dias o pagamento das parcelas das dívidas do Estado do São Paulo.

Para o Progressistas, o país vive uma situação atípica e, portanto, adaptações seriam necessárias. A sigla é a primeira em âmbito nacional a tomar tal medida e fora motivada por nota divulgada no dia 29 deste mês pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o documento, assinado pela presidente da Corte, Rosa Weber, por enquanto não há qualquer determinação de mudança nos prazos eleitorais. De acordo com a Lei das Eleições, qualquer interessado (a) em concorrer em um pleito eleitoral em determinada cidade, por exemplo, deve ter domicílio eleitoral registrado naquela localidade até seis meses antes do pleito.

O mesmo prazo vale ainda para a filiação partidária. Ao mesmo tempo em que pede as alterações nos prazos eleitorais, o PP por ora é contrário à mudança na data das eleições.

Apesar do posicionamento, outras lideranças importantes no cenário municipal de São Luís já demonstraram abertamente ser favoráveis à unificação das eleições gerais. O líder do Governo na Câmara de São Luís, Pavão Filho (PDT), disse na semana passada apoiar a mudança no pleito deste ano para 2022.

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