Cortes

Governo reduz à metade contribuições das empresas ao Sistema S

MP foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União na noite de terça-feira (31); estimativa é que as empresas deixem de contribuir com R$ 2,2 bilhões no período.

Com informações do G1

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Cortes tinham sido anunciados no dia 16 pelo ministro da economia Paulo Guedes
Cortes tinham sido anunciados no dia 16 pelo ministro da economia Paulo Guedes (Paulo Guedes)

BRASÍLIA- De acordo com Medida Provisória (MP) publicada na edição extra desta terça-feira (31) do Diário Oficial da União, o governo determina a redução pela metade a contribuição obrigatória das empresas ao Sistema S pelo período de três meses.

A medida começa a valer a partir desta quarta-feira (1º), e segue até o dia 30 de junho. A estimativa é que as empresas deixem de contribuir com R$ 2,2 bilhões no período de 3 meses. A redução já tinha sido anunciada pelo ministro da economia, Paulo Guedes no dia 16 de março, o corte foi justificado como uma alternativa para diminuir os custos para o empregador em meio à crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a MP, as seguintes instituições são afetadas pela medida: Senai, Sesi, Sesc, Sest, Sescoop, Senac, Senat e Senar. É importante ressaltar que apenas as alíquotas de contribuição ao Sebrae não mudam. Contudo, o texto prevê que a Instituição repasse ao menos metade do que arrecadar para o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas com uma cobrança adicional prevista em lei.

Por meio de nota à imprensa, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), disse que a redução da contribuição ao Sistema S afetará "de forma drástica" o trabalho realizado por essas entidades na formação e preparação da mão de obra, na educação básica de jovens de baixa renda e no atendimento à saúde do trabalhador.

"A iniciativa do governo federal vai na contramão do que está sendo feito em diversos países, no sentido de ampliar a proteção social da população neste momento da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus", afirma a nota que foi divulgada a imprensa.

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