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Empreendendo com Moacir Sidor

Empresários, não é hora para fraquejar!

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

Patrões e empregados, durante décadas, foram colocados em posições antagônicas, o explorador e o explorado, como se no Brasil existissem castas que não permitissem a possibilidade de empregados virarem patrões.

A peste do coronavírus, além de matar pessoas, tem matado e ameaçado também milhões de empregos. A crise leva à conscientização de que patrões e empregados são interdependentes - de um lado, há quem precisa de emprego; do outro, quem precisa consumir.

Ainda falta a conscientização por parte de funcionários públicos, políticos, aposentados e pensionistas, que são dependentes dos empresários e seus funcionários.

Nessa zona de conforto, muitos não fazem ideia de que seus vencimentos, aposentadorias e pensões vêm de impostos gerados pelas empresas e seus funcionários.

Sem empresas, não há empregos, não há impostos, não há recursos para arcar com a máquina pública. Então, podemos afirmar que os milhões de micros, pequenos, médios e grandes empresários são a mola mestra da economia. Sem eles, tudo para.

Nos últimos anos, a economia recessiva no país provocou o fechamento de milhares de empresas e trincou outras tantas - mais de 50% contraíram dívidas, e quando a economia dá os primeiros sinais de crescimento, surge mais uma fatalidade com a chegada dessa peste.

Todo esse trauma está produzindo milhares de empresários emocionalmente enfraquecidos, traumatizados, alguns inclusive buscando ajuda psicológica e tomando a decisão sumária de encerrar suas atividades como empresários. Tudo isso tem sido cruel para essa classe.

Sempre se espera de um empresário que seja destemido, sábio, resiliente. Um líder que ajude outras pessoas e nunca precise de ajuda. Mas não é bem assim. A classe está nos seus limites. Seus emocionais, fragilizados.

Meu recado a esses homens e mulheres empresários, responsáveis pelo fomento da economia brasileira, é:

Calma. Cuide da sua saúde.

Cuide do seu emocional. Você vai precisar demais dele.

Leve equilíbrio para dentro da sua casa.

Você não está só. Há milhões iguais a você.

O governo federal está preocupado com as empresas.

Seus funcionários esperam que você seja um líder.

Busque, em conjunto com seus funcionários, alternativas.

Não foque no problema. Foque nas soluções.

Com as armas que possui, organize ideias e soluções.

Lembre-se: o problema é de saúde e não econômico. Está havendo uma demanda reprimida por produtos e serviços.

Como dizia minha avó, caldo de galinha, reza e oração só fazem bem. Busque ajuda espiritual. Não que vá resolver seus problemas, mas é bem provável que encontre as soluções que precise.

Sabemos que tudo na vida passa. Logo essa crise vai debelar. O país voltará a crescer e vai precisar da força motriz do empresariado.

Mais do que nunca, o Congresso, o Executivo e o governos dos estados vão precisar dar mais atenção a essa classe, que é a mola propulsora da economia do país.

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