Empresário defende reabertura gradual do comércio lojista
Ubiratan João de Castro, ex-presidente da Abrafave, entende que é o momento de ocorrer uma flexibilização das normas que determinaram o isolamento social; informação e a educação vão ser fundamentais
O ex-presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Vela (Abrafave), Ubiratan João de Castro, mostrou preocupação com o atual momento que o Brasil e o Maranhão vivem. Nas últimas duas semanas, o país, o estado e a capital, São Luís, quase pararam em razão dos primeiros casos da doença Covid-19, causada pelo Sars-Cov-2, no país. No entanto, outro grave problema pode abater os brasileiros, segundo ele, uma legião de miseráveis. Diante dessa situação, diz o empresário, é necessário pensar em uma reabertura gradual do comércio.
Certo de que o melhor caminho é chegar a um meio termo e um entendimento entre gestores públicos, especialistas em saúde pública e representantes da classe empresarial, Ubiratan João de Castro entende que é o momento de ocorrer uma flexibilização das normas que determinaram o isolamento social.
Na opinião do empresário, a informação e a educação do povo brasileiro vão ser fundamentais nesse momento. Uma vez que reduzidas, as medidas de isolamento social por completo, o cidadão só deixará sua casa para consumir algo que é extremamente útil, não existindo aglomerações e possibilitando a volta gradual do mercado.
Ubiratan João de Castro entende que caso mantenha-se as medidas restritivas, uma ‘quebradeira’ geral do comércio e ondas de demissões em massa vão ocorrer no Brasil, desencadeando o caos social.
O empresário acompanha o pensamento das entidades empresariais do Brasil – CNI, Fiesp - e do Maranhão como Fiema, Fecomércio, CDL, ACM e outras, que existe a necessidade de uma volta gradual do comércio e da produção industrial.
Ubiratan João de Castro argumenta que é possível enfrentar o vírus causador do Covid-19 e também permitir que a economia brasileira não entre em colapso. Dessa forma, uma sugestão é que as autoridades sanitárias acompanhem a curva de evolução da doença, assim como o governo pode flexibilizar a reabertura do comércio. Havendo uma sintonia entre os setores. “Vidas estão em jogo”, avalia o empresário.
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