Pandemia

OMS: países precisam usar confinamento para atacar o coronavírus

Organização Mundial de Saúde afirmou que países precisam expandir, treinar e mobilizar equipes de saúde pública, assim como implementar sistemas para encontrar todos os casos

Reuters

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
OMS pediu para países aproveitarem quarentena para o combate
OMS pediu para países aproveitarem quarentena para o combate (OMS)

GENEBRA - Países que adotaram o confinamento de suas populações para evitar a propagação do coronavírus precisam usar este tempo para encontrar e atacar o vírus, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira.

“Pedir às pessoas que fiquem em casa e desativar a movimentação da população é ganhar tempo, e reduzir a pressão sobre os sistemas de saúde. Sozinhas, essas medidas não vão extinguir epidemias”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Pedimos que todos os países usem este tempo para atacar o vírus”, acrescentou ele em entrevista coletiva.

Os países precisam expandir, treinar e mobilizar suas equipes de saúde pública, assim como implementar sistemas para encontrar todos os casos suspeitos e ampliar os testes, disse ele.

Mortes na Itália

O total de mortes do surto de coronavírus na Itália subiu 683 e chegou a 7.503, disse a Agência de Proteção Civil nesta quarta-feira, uma queda na contagem diária de mortes após um aumento no dia anterior.

Na terça-feira, 743 pessoas morreram; na segunda-feira, foram 602; no domingo, foram 650, e o sábado teve o recorde de 793 — a maior cifra diária desde que o contágio veio à tona no dia 21 de fevereiro.

O número total de casos confirmados no país subiu dos 69.176 anteriores para 74.386, segundo a Agência de Proteção Civil.

O chefe da agência, Angelo Borrelli, não estava presente na coletiva de imprensa costumeira para divulgar os dados porque teve febre nesta quarta-feira e estava passando por um exame de detecção do coronavírus.

Daqueles infectados originalmente em âmbito nacional, 9.362 haviam se recuperado totalmente nesta quarta-feira, mais do que os 8.326 do dia anterior. Antes havia 3.396 em unidades de tratamento intensivo, e hoje são 3.489.

A Lombardia, região do norte do país que é a mais atingida, relatou uma queda acentuada na quantidade de mortes na comparação com o dia anterior, mas continua em situação crítica com um total de 4.474 falecimentos e 32.346 casos.

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