Discurso

Bolsonaro reafirma discurso e critica medidas de isolamento social

Presidente chamou de ''crime ações de ''alguns poucos'' prefeitos e governadores e que outros vírus mataram e que não houve "essa comoção toda"

Com informações do G1/Brasília

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

BRASÍLIA- Apesar da repercussão negativa do pronunciamento feito na noite de terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro voltou a reafirmar o discurso na manhã desta quarta-feira (25) em entrevista na frente do Palácio da Alvorada.

Na conversa com jornalistas, ele criticou medidas de isolamento e quarentena tomadas por governos estaduais como prevenção ao novo coronavírus. O isolamento é uma recomendação de autoridades sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi seguida por governadores de vários estados brasileiros que determinaram o fechamento temporário do comércio, escolas e serviços não-essenciais para evitar o avanço do vírus.

Bolsonaro alega que o isolamento vai criar uma crise econômica e gerar desemprego, o que, segundo ele, pode levar a conflitos sociais e abalo na democracia. O presidente disse que espera que o vírus não mate ninguém, mas afirmou que outros vírus mataram e, nas palavras dele, não houve "essa comoção toda".

"O que estão fazendo no Brasil, alguns poucos governadores e alguns poucos prefeitos, é um crime. Eles estão arrebentando com o Brasil, estão destruindo empregos. E aqueles caras que falam 'ah, a economia é menos importante do que a vida'. Cara pálida, não dissocie uma coisa de outra", afirmou o presidente a jornalistas na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro disse que está conversando com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para que o ministério passe a adotar a orientação de isolamento vertical.

"Conversei por alto com Mandetta ontem [terça], hoje [quarta] vamos definir essa situação. Tem que ser, não tem outra alternativa. A orientação vai ser o vertical daqui para frente. Vou conversar com ele e tomar a decisão. Não escreva que já decidi, não. Vou conversar com Mandetta", disse.

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