Coronavírus

Pedro Lucas sugere auxílio do governo a empresas em crise

Líder do PTB na Câmara Federal encaminhou ofício ao presidente da República, Jair Bolsonaro com a sugestão de uma espécie de Seguro Emprego, para evitar demissões nas empresas

Ronaldo Rocha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
(Edilázio Júnior)

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes, líder do PTB na Câmara Federal, encaminhou ofício ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com a sugestão de criação de um auxílio para as empresas que enfrentam crise em decorrência do Covid-19, o Coronavírus.

O objetivo, segundo o parlamentar, é evitar um aumento do desemprego no país e ampliação da crise financeira e econômica nos estados.

“Cumprimentando-o cordialmente, dirijo-me a vossa excelência para encaminhar uma outra sugestão às medidas que busquem mitigar a ampliação de desemprego e renda durante a emergência e saúde pública de importância internacional relacionada ao Novo Coronavírus, em acréscimo às encaminhadas ontem, por meio do ofício 22/2020 desta liderança”, destaca trecho do documento.

“Utilização do Seguro Emprego para evitar demissões, socorrendo empresas afetadas pela crise, reduzindo a jornada e consequentemente o salário, mantendo o vínculo com o respectivo recolhimento de encargos. O Seguro Emprego, por fim, complementaria a renda do trabalhador”, justificou o parlamentar.

Pedro afirmou que o Brasil precisa de medidas enérgicas em todos os setores, para evitar que o caos já instalado em outros países, a exemplo da Itália, chegue ao Brasil.

Auxílio - No mesmo dia em que encaminhou o ofício ao presidente da República, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou, em entrevista coletiva, a liberação de R$ 15 bilhões por um período de 3 meses [R$ 5 bilhões por mês] para amparar as camadas mais vulneráveis da sociedade no período da crise criada pela pandemia do coronavírus.

O benefício destinado a trabalhadores informais terão valor equivalente ao do Bolsa Família e começará a ser distribuído nas próximas semanas. Os vouchers poderão ser retirados por pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, instrumento administrado pelo Ministério da Cidadania que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, desde que o beneficiário não receba nenhum benefício social, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Na ocasião do anúncio, o ministro Paulo Guedes falou sobre o benefício. “Esses trabalhadores informais estão no cadastro único, não estão no Bolsa Família, nem no BPC. É uma turma valente que está sobrevivendo sem ajuda do estado. Vamos garantir pelo menos recursos para a manutenção básica durante a crise”, pontuou.

A proposta de Pedro Lucas é de que novos recursos, agora, sejam direcionados às empresas para a manutenção de seus respectivos funcionários.

Edilázio se solidariza com o presidente do Senado

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) se solidarizou por meio de nota ao presidente do Senado da República, Davi Alcolumbre, diagnosticado com o Covid-19 após uma contra-prova de exame atestar positivo para o vírus.

“Minha solidariedade ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que testou positivo para o coronavírus. Estamos na torcida para a sua recuperação. Isso só reforça que devemos redobrar nossa atenção e cuidados”, disse o parlamentar.

O teste positivo de Davi Alcolumbre foi divulgado na última quarta-feira. Antes disso, ele já havia testado negativo para a doença, num primeiro exame laboratorial.

Por meio de sua assessoria, Davi afirmou que está bem, “sem sintomas severos, salvo alguma indisposição, e segue em isolamento domiciliar, conforme determina o protocolo de conduta do Ministério da Saúde e a OMS".

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