Opinião

É prevenção

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

Não pegue na mão dos outros, não abrace, evite aglomerações, mantenha-se limpo e higienize as mãos sempre que tocar em alguma superfície, seja a maçaneta da porta ou o balcão da padaria. Cuide dos mais velhos e dos pequenos, impedindo que saiam de casa e se tornem alvos fáceis de contágio. Não é alarmismo, não é exagero, é prevenção.

A intenção da quarentena neste momento de pandemia de coronavírus, o Covid-19, é evitar o contágio e se as pessoas estiverem afastadas, recolhidas, a proliferação da doença será reduzida, o dano será menor.

A medida parece estar dando certo em São Luís, onde até agora não foi confirmado nenhum caso da doença e, mesmo os suspeitos não seriam vítimas de contágio comunitário, aquele de pessoa a pessoa que não teve nenhum contato com alguém que tenha trazido de outro estado ou país o vírus.

É preciso ter paciência, ter bom senso e acima de tudo, ter empatia. Não critique quem está com medo da doença, respeite e acolha. Você é jovem e saudável, ajude os mais velhos. Tem-se visto nos últimos dias bons exemplos de empatia e solidariedade como, por exemplo, moradores de condomínios se colocando à disposição dos idosos para fazer compras em farmácias, padarias e supermercados, a fim de evitar que aqueles que fazem parte do público de risco, se coloque em perigo.

É importante esse tipo de atitude e é também Inteligente, porque se uma pessoa mais suscetível ao vírus o contrai e volta para casa com ele, pode contaminar a todos ali, antes mesmo que seja descoberto.

É uma questão de saúde pública, mas também um momento de reflexão. Países considerados mais preparados, esclarecidos e ricos estão padecendo com a doença. Milhares de pessoas estão morrendo e iminentemente haverá vítimas na capital e no estado. O importante é reduzir danos.

Mas, se forem mantidas as medidas de prevenção, o prejuízo poderá ser menor. Nunca é demais lembrar que a higiene é a melhor forma de combate. Lave sempre, e de maneira correta, as mãos; se for tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca, não toque nas pessoas; é indicado ter sempre ter álcool em gel na bolsa para higienização das mãos, quando estiver fora de casa; evite aglomerações, principalmente se estiver com gripe, porque pode transmiti-la e fragilizar a saúde dos mais suscetíveis ao novo vírus; mantenha os ambientes ventilados; e não compartilhe objetos.

Apesar de se assemelhar com uma gripe, o novo vírus tem sintomatologia mais severa no aparelho respiratório, provocando a dificuldade de respirar, mas há também a febre, tosse, dor na garganta e coriza, que o fazem parecer um resfriado comum.

O que ajuda no diagnóstico é saber se o indivíduo com esses sintomas visitou uma região onde há transmissão intensa do coronavírus 14 dias antes de os sintomas surgirem. Ou se ele entrou em contato com algum caso suspeito ou confirmado da doença. Caso contrário, é mais provável que ele esteja sofrendo com uma gripe mesmo. E, ainda que a pessoa tenha voltado de um local desses e se enquadre nos sintomas, não dá para saber se de fato ela está foi contaminada com base somente nessas informações. Por isso o exame é indispensável. É hora de se recolher, cuidar da família e se manter saudável.

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