Violência

Homem mata, queima e esquarteja companheira na cidade de Itapecuru

A polícia encontrou a ossada da vítima dentro da geladeira e o crime está sendo investigado como feminicídio

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Populares escutaram durante a noite de terça-feira, 17, barulho vindo da residência do casal
Populares escutaram durante a noite de terça-feira, 17, barulho vindo da residência do casal (Itapecuru)

A paraense da cidade de Itaituba, Kailane Nascimento de Araújo, de 17 anos, foi assassinada, esquartejada e queimada, segundo a polícia, pelo próprio companheiro, o maranhense Daniel Araújo da Silva, de 24 anos, no município de Itapecuru-Mirim. O acusado foi preso ontem e a ossada da vítima foi encontrada dentro de uma geladeira.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como crime de homicídio com a qualificadora de feminicídio. Ainda de acordo com a polícia, os populares escutaram durante a noite de terça-feira, 17, barulho proveniente da residência do casal, localizada no bairro Torre. Enquanto, no período da manhã de quarta-feira, 18, a adolescente e o estrangeiro não foram mais vistos na localidade.

A polícia tomou ciência sobre o caso e foi até a residência do casal. No quintal havia vestígios de fogo. Os policiais ao revistarem a geladeira acabaram encontrando a ossada da adolescente, mas não estava o crânio. Os policiais civis e militares tendo o apoio da guarda municipal realizaram incursões na região.

O acusado foi preso nas proximidades da cidade de Miranda do Norte e apresentado na Delegacia Regional de Itapecuru-Mirim, que é coordenada pelo delegado Samuel Morita. A polícia informou que o detido confessou o crime, mas não revelou a motivação como ainda disse que o crânio da vítima foi jogado em um terreno, localizado no povoado Covas, zona rural de Itapecuru-Mirim.

A polícia ainda ontem encaminhou os restos mortais da paraense para o Instituto Médico Legal (IML), em São Luís para ser periciado. O local onde ocorreu o crime também será periciado pelos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim). A polícia tem o prazo de 10 dias para encaminhar o inquérito ao Poder Judiciário.

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