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Bons exemplos, resta seguir

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

Dia após dia, as autoridades públicas do Maranhão instituem uma série de medidas destinadas a evitar a transmissão em massa do coronavírus à população local, algo que pode ser trágico, como tem ocorrido em outras partes do mundo. As ações abrangem a
área de educação pública e particular, a rotina de serviços públicos diversos e eventos realizados no âmbito da administração estadual, prefeituras, Poderes Legislativo e Judiciário, instituições governamentais e não governamentais, além do setor privado. Uma das principais finalidades é evitar aglomerações, o que favorece o contágio.
Na educação, a administração pública suspendeu as aulas em toda a rede de ensino, inclusive na rede particular, até o próximo dia 31. Os ajustes para a reposição do calendário letivo caberão aos gestores da área. Para o cumprimento da determinação, as autoridades não descartam o uso do seu poder de polícia, conforme previsto em lei. No entanto, é impensável alguma violação das normas, tamanha a gravidade da situação e o nível de consciência que se deve ter para evitar o pior.
Quanto ao funcionamento dos serviços públicos, uma das medidas implementadas foi a migração do trabalho presencial para tarefas remotas ou mesmo a decretação de ponto facultativo, com exceção das atividades consideradas essenciais, como saúde e
limpeza pública, que não podem ser interrompidas. Já em relação aos eventos, uma das formas de prevenção da transmissão
do novo coronavírus foi a suspensão, até o dia 31 deste mês, nas repartições, de atividades que possam reunir público numeroso, como capacitações e treinamentos.
Alguns gestores endureceram tanto as medidas que chegaram a suspender a expedição de alvarás e licenças para eventos ou
atos públicos que possam atrair multidões. Por exemplo, congressos, seminários, plenárias e similares não serão permitidos
até o fim do mês, com possibilidade de prorrogação do período vedado.
Até mesmo as igrejas têm adotado medidas preventivas em tempos de pandemia de coronavírus. Uma delas foi facultar às paróquias a decisão de suspender ou alterar o calendário de missas. Antes disso, os cumprimentos de fé durante as celebrações e até o sacramento da comunhão já haviam sido alterados. No caso do primeiro, a recomendação é evitar o tradicional aperto de
mãos, por meio do qual os fiéis desejam a "paz do Senhor" uns aos outros. A outra mudança refere-se ao ato da comunhão, em que cada padre, por recomendação superior, deixou de colocar a hóstia na boca do devoto e passou a entregar o "corpo
de Cristo" nas mãos.
O que se constata diante da ameaça representada pela Covid-19 é o esforço de governantes e de setores com notória influência sobre a coletividade, como a Igreja Católica, de dar bom exemplo à população quanto às ações contra o coronavírus.
Aos cidadãos, resta, portanto, seguir as normas, pois só assim o que hoje é motivo de apreensão não ganhe contornos reais.

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