Isolamento

Comerciantes informais estão apreensivos com pandemia do Coronavírus

Além da alta exposição a contaminação, as vendas caíram nos últimos dias, por causa de medidas que sugerem o isolamento da população como precaução

Bárbara Lauria/Da equipe de O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
O comerciante informal Luiz Roberto teme pelas suas vendas e pela sua saúde
O comerciante informal Luiz Roberto teme pelas suas vendas e pela sua saúde (Vendedor Ambulante)

SÃO LUÍS- Em tempos em que o contato com pessoas deve ser reduzido, quem trabalha com comércio é quem mais está sentindo o impacto do COVID-19, principalmente aqueles que trabalham de forma autônoma, como os comerciantes ambulantes, pois além do alto risco de contaminação, sua renda depende das vendas que são feitas.

Cleude Veras é vendedora ambulante e trabalha com acessórios de celular na Rua Grande, principal rua do comércio de São Luís, ela diz não saber o que fazer caso o comércio feche as portas “Estar aqui é um risco que tenho que assumir, porque se o comércio fechar as portas, quem trabalha em lojas vai receber, mas a gente que trabalha em comércio ambulante como vamos fazer?”disse. Ela também comentou que teve queda nas vendas, pois o fluxo de pessoas pelas ruas diminuiu.

Luiz Roberto, vendedor ambulante, também se queixou da queda nas vendas. “Tem uns dois dias que o fluxo de pessoas reduziu, as vendas aqui caíram bastante. Estou preocupado tanto com os negócios quanto minha saúde.” comentou. Luiz também disse que apesar da esperança do comércio melhorar, acredita que se o índice de contaminação do coronavírus permanecer alto, as vendas irão cair mais.

Por ser um tipo de trabalho informal, os vendedores ambulantes e autônomos, que não são sindicalizados, precisam fazer seu próprio horário para conseguir sua renda. Isso tem exposto a saúde dessas pessoas e os tornados mais vulneráveis para o COVID-19.

Cleude faz sua parte. Para tentar diminuir essa exposição ela aumentou as medidas de prevenção. “Evito o máximo de contato possível e como trabalho pegando os celulares dos clientes, a cada telefone que aplico uma película, passo álcool em gel nas mãos” frisou.

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