Alerta

Brasil tem 234 casos confirmados de coronavírus, diz Ministério da Saúde

No país, são 2.064 suspeitas; bolsa de valores caiu quase 14%; dólar fechou acima de R$ 5 pela primeira vez na história

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são estados com casos confirmados de transmissão local do vírus
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são estados com casos confirmados de transmissão local do vírus (coronavirus cientistas)

Brasília - O número de casos confirmados de coronavírus no Brasil subiu para 234 nesta segunda-feira, uma alta de 34 em relação ao domingo, e outros 2.064 pessoas são consideradas como suspeitas de terem a doença, informou o Ministério da Saúde em sua plataforma online.

São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia são estados com casos confirmados de transmissão local do vírus, enquanto os municípios do Rio e de São Paulo já registraram transmissão comunitária - que ocorre quando é atestada a doença em um paciente que não viajou ao exterior e que não teve contato conhecido com um indivíduo com coronavírus confirmado.

São Paulo, com 152 casos confirmados, é o estado com maior presença da doença, seguido pelo Rio de Janeiro, com 31, de acordo com balanço divulgado pelo ministério pouco antes das 16h.

Bolsa e dólar

Apesar de uma ação coordenada dos principais bancos centrais do mundo para injetar dinheiro e estimular a economia mundial, os mercados financeiros globais tiveram mais um dia de nervosismo. A bolsa de valores caiu quase 14% e voltou aos níveis de julho de 2008. O dólar fechou acima de R$ 5 pela primeira vez na história.

O índice Ibovespa, da B3, a Bolsa de Valores brasileira, fechou esta segunda-feira (16) aos 71.168 pontos, com queda de 13,92%. Pela quinta vez em oito dias, a bolsa acionou o circuit breaker, mecanismo que suspende as negociações quando o índice cai mais de 10%. Das 10h24 às 11h02, a B3 ficou paralisada, mas o Ibovespa continuou a cair após a retomada da sessão.

O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 5,047, com alta de R$ 0,234 (+4,86%), na maior cotação nominal desde a criação do real. A divisa subiu durante toda a sessão, mas superou a barreira de R$ 5 por volta das 15h30, até fechar próxima da máxima do dia.

A divisa acumula alta de 25,77% em 2020. Ao contrário dos últimos dias, o Banco Central (BC) não interveio no câmbio. A autoridade monetária não vendeu dólares das reservas internacionais nem contratos de swap (venda de dólares no mercado futuro).

O pacote de estímulos dos principais bancos centrais do mundo, que diminuíram juros e injetaram dinheiro nos mercados globais, não conteve as tensões. Os investidores interpretaram a medida como sinal de que a recessão mundial provocada pelo coronavírus será maior que o inicialmente previsto. O Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, diminuiu para zero os juros da maior economia do planeta e injetou US$ 700 bilhões.

Petróleo

A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia também contribuiu para abalar o mercado. Ontem, 15, à noite, o governo saudita anunciou que aumentará ainda mais a produção de petróleo, inclusive alugando navios petroleiros para ficarem estacionados na costa do país.

A decisão derrubou o preço do barril do tipo Brent para abaixo de US$ 30 pela primeira vez desde 2003. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, desabaram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 17,21% nesta segunda. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 15%. Com informações da Agência Brasil.

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