Estado Maior

Quanta teoria!

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20

O Maranhão tem mais da metade da população na extrema pobreza, a renda per capita é a menor do país com pouco mais de R$ 600,00, mas tem um PIB alto, o que demonstra claramente que há concentração de renda. A máquina pública é pesada para o contribuinte, que teve que suportar três aumentos de imposto no estado nos últimos quatro anos.

Não há, pelos dados de órgãos oficiais como o IBGE, nada na gestão estadual que possa servir de exemplo para qualquer administração do Brasil.

Mesmo assim, com tantos números desfavoráveis, o governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), se apresenta nas redes sociais como “o gestor” que sabe exatamente o que deve ser feito para conter a crise econômica no país e fazer com que o Brasil volte a crescer.

Assim o comunista fez ontem ao dar três dicas para o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para estancar a crise econômica causada pelo Coronavírus.

O governador sugeriu suspensão do teto de gastos para a saúde e investimento em obras públicas; investimento via crédito do BNDES e fim do represamento do INSS e do Bolsa Família.

A fórmula mágica sugerida pelo comunista poderia ser usada no Maranhão também, para que a maioria da população tenha emprego e renda e saia da miséria; para que a economia do estado cresça e também para investimentos que garantam padrões de cidadania em áreas como Saúde, Educação, Infraestrutura e Segurança para todos maranhenses.

Confusão I

Enquanto o Congresso Nacional tem uma crise política, que prejudica pautas importantes para o país como a reforma Tributária, a bancada do Maranhão vem se desentendendo.

Na noite da quarta-feira, 11, o senador Weverton Rocha (PDT) e o deputado Hildo Rocha (MDB) quase foram as vias de fato por falta de entendimento sobre a liberação de parte da emenda de bancada.

A questão toda envolve cerca de R$ 40 milhões que, na proposta que já havia sido enviada à Comissão de Orçamento, seriam destinados para o governo do Maranhão.

Confusão II

Hildo Rocha se posicionou contra e contrariou Weverton Rocha, que alegou já haver acordo fechado sobre a questão.

O emedebista e o pedetista começaram a discutir e um copo acabou sobrando. Hildo diz que jogou o copo para se defender. Weverton o acusa de agressão gratuita.

A confusão caminha para a Comissão de Ética, segundo garantiu o senador. Resta saber como as arestas entre os parlamentares serão aparadas.

Coordenação

Além de tempo para definir de uma vez o destino da emenda de bancada, os deputados federais e os senadores maranhenses têm que se organizar para escolher o coordenador da bancada.

Sobre esta coordenação, o deputado Cléber Verde (Republicanos) tenta de novo se viabilizar para ser o líder.

Por três vezes, Verde tentou o espaço, mas sem sucesso. Já teve articulação da oposição que minou a candidatura do republicano e também teve articulação do Palácio dos Leões, que adiou a vitória de Cléber Verde.

Cães

E a “guerra civil” no grupo do governador Flávio Dino se mantém. Após as declarações de deputados aliados do Palácio dos Leões sobre Duarte Júnior, o parlamentar decidiu se manifestar.

Fez pelas redes sociais e sem direcionar as críticas para quaisquer dos “aliados”. Duarte chamou os críticos de “cães” ao publicar uma citação do ex-primeiro ministro do Reino Unido, Winston Churchill.

“Você nunca chegará ao seu destino se você parar e atirar pedras em cada cão que late”, escreveu Duarte Júnior.

Filiação

O deputado estadual Fábio Macedo (que deixou o PDT na semana passada) oficializou sua filiação ao Republicanos, do vice-governador Carlos Brandão.

A filiação do parlamentar aconteceu em Brasília para que o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, abonasse a ficha de Macedo.

Participaram ainda do ato de filiação o vice-governador e o presidente estadual do Republicanos, deputado federal Cléber Verde.

De olho

566 é o número de aprovados no concurso para a Secretaria Municipal de Educação que foram chamados para assumir os cargos. O anúncio foi feito pelo prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), nas redes socais

Troca-troca

As negociações para trocas de partido pelos vereadores de São Luís ainda estão acontecendo. Os parlamentares estão liberados para trocar de legenda desde o início de março.

Por enquanto, cerca de seis vereadores já se definiram. Outros 10 ainda negociam a filiação na tentativa de superar dificuldades para achar espaços em siglas.

As dificuldades se dão pela mudança na legislação, que não mais permite as coligações nas eleições proporcionais.

E mais

- Astro de Ogum é um nome previsto para trocar de partido. Ele deve deixar o PL para ingressar no PCdoB. A equação para esta mudança ainda não foi fechada.

- Outro vereador que quer trocar de partido, mas ainda não conseguiu é Marquinhos Silva. Ele quer deixar o DEM porque diz que a legenda não se preocupa com a disputa pela Câmara de São Luís.

- Por ter mandato, Marquinhos Silva tem dificuldades de encontrar um partido que o queira, já que muitos pré-candidatos a vereador não querem um nome com mandato na chapa.

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