Monitoramento

Descartados cinco casos suspeitos de coronavírus no Maranhão

Contraprovas foram realizadas no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, em Belém, no Pará; SES informou que está atuando seguindo os protocolos de atendimentos definidos

Nelson Melo / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h20
Uso de máscaras é uma das formas de tentar prevenir transmissão
Uso de máscaras é uma das formas de tentar prevenir transmissão (máscara)

O Maranhão está, pelo menos provisoriamente, livre do coronavírus, que já infectou pouco mais de 70 pessoas no Brasil, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde, nesta quinta-feira, 12, durante entrevista coletiva. No estado, cinco casos que estavam sob investigação foram descartados, após a contraprova produzida em Belém, no Pará, pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Importante destacar que a doença foi considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pois já está espalhada em 115 países.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), no total havia oito casos suspeitos do Covid-19. Dentre os pacientes que estavam em monitoramento, dois são homens e seis mulheres. Do sexo feminino, uma tem 29 anos, com procedência da Itália, e outra tem 19, contactante de caso anterior. As demais têm 66 (procedente da Itália e França), 28 (procedente de Portugal e Espanha), 39 (procedente de Portugal) e 62 (com histórico de viagem para a França).

Já os dois homens que estavam sob investigação têm 35 anos (procedente de Orlando, Miami e Nova Iorque) e 24 (procedente de Portugal). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os sistemas de atenção à saúde seguem acom panhando os pacientes suspeitos. Todas essas situações foram notificadas ao Ministério da Saúde, a quem cabe a utilização do monitoramento no sistema. Os pacientes estavam em isolamento domiciliar.

A SES informou que está atuando seguindo os protocolos de atendimentos definidos para o enfrentamento do Covid-19. Desse modo, foi elaborado o Plano de Contingência do Novo Coronavírus, para responder às necessidades locais.
Monitoramento nos portos

Sobre a situação dos portos com relação ao coronavírus, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) disse que o Porto do Itaqui, em São Luís, atua de acordo com protocolos internacionais de saúde e segurança, mantendo atualizado o seu Plano de Contingência para Assuntos de Interesse Internacional em Saúde Pública. Além disso, há um porto permanente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na área portuária.

Ainda segundo a Emap, o plano é testado anualmente por meio de exercícios presenciais simulados, que conta com a participação da Anvisa, secretarias Estadual e Municipal de Saúde, Marinha do Brasil e Polícia Federal (PF). “Por fim, declara que todos os navios que chegam ao porto são monitorados pela Anvisa e só atracam se a Declaração Marítima de Saúde estiver de acordo com o protocolo vigente”, informou a Empresa Maranhense de Administração Portuária.

Casos descartados
Antes desses oito casos, outros dois foram descartados pela Secretaria de Estado da Saúde, após resultado de exames específicos para essa finalidade. Uma das pacientes estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bacanga, na capital maranhense. A jovem, que tem 22 anos, voltou de viagem do Japão. O material coletado para amostra foi enviado ao Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo, para a produção da contraprova, que deu negativo.

Outro caso, de uma mulher de 49, que também estava com suspeita da doença, foi descartado primeiro pela Secretaria de Estado da Saúde. A paciente é uma mulher de 49 anos, que estava na Unidade de Pronto Atendimento do Vinhais, em São Luís, com histórico de viagem para a Itália, mas foi diagnosticada com Influenza A. Ela apresentava sintomas similares aos do Covid-19, sendo os mais comuns a tosse seca, febre e cansaço, segundo a Organização Mundial de Saúde.

De acordo com a SES, a mulher que estava na UPA do Vinhais foi transferida para o Hospital Doutor Carlos Macieira, mas o diagnóstico já foi confirmado para H1N1. O material das duas pacientes foi coletado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen/MA).

SAIBA MAIS

Uma das formas de se prevenir do coronavírus é o uso de máscara descartável, que filtra agentes biológicos potencialmente patogênicos. Os modelos mais indicados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são N95 ou PFF2 sem válvula, conforme o manual de isolamento padrão. As mais recomendadas são as do tipo de proteção respiratória individual, compostas por uma peça facial e um dispositivo de filtragem de ar que garantem uma vida útil mais longa à peça.
Mas somente o uso do material não é garantia de proteção, uma vez que é necessário que a pessoa tome outros procedimentos, como lavar bem as mãos com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. O procedimento deve ser completo, incluindo a parte inferior da ponta das unhas e também a região do pulso, de acordo com recomendações da OMS e Ministério da Saúde.

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