A senadora Eliziane Gama (Cidadania), uma das principais lideranças políticas do grupo coordenado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão e em São Luís, ainda não se posicionou sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) na capital.
O silêncio, na análise de O Estado, tem como efeito prático a perda de espaços dentro do próprio grupo, para o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos), que se movimentam sobre para a disputa de São Luís e apontam sem constrangimento para a sucessão de Dino em 2022.
Em 2016 Gama figurava como uma das principais candidatas para o comando da Prefeitura de São Luís. Na ocasião, obteve apoio nacional e mobilizou partidos para o pleito.
Apesar disso, ficou apenas na quarta colocação no primeiro turno, atrás dos deputados Wellington do Curso, Eduardo Braide e do prefeito Edivaldo, este último, reeleito no segundo turno.
Imbróglio
Cautelosa em relação a todo o imbróglio que envolve o próprio grupo político ao qual está inserida, ela optou por retardar o seu posicionamento sobre o pleito deste ano.
O PCdoB, partido do governador Flávio Dino, tem como pré-candidato o secretário de Cidades, Rubens Júnior. O Republicanos, liderado por Carlos Brandão, impôs a pré-candidatura de Duarte Júnior - que obteve liberação e conseguiu se desfiliar do PCdoB.
Já o PDT, de Weverton Rocha, trabalha com a possibilidade de candidatura própria e também discute apoio ao deputado estadual Neto Evangelista (DEM).
Weverton e Brandão travam uma disputa de bastidores por espaços no grupo para a sucessão de Flávio Dino em 2022. O chefe do Palácio dos Leões tem acenado para Brandão.
Já o senador sustenta a tese de que o PDT possui peso político e foi fundamental para a reeleição do comunista em 2018.
Gama, por outro lado, apenas assiste a toda movimentação. A O Estado ela afirmou que em breve definirá que rumo seguir em relação a disputa eleitoral deste ano na capital. “Vamos definir isso esse mês ainda”, enfatizou.
Sem prejuízos
A senadora Eliziane Gama tenta não associar a disputa pela Prefeitura de São Luís com a eleição para o comando do Palácio dos Leões que ocorrerá em 2022, ao se referir sobre o atual cenário político.
Perguntada por O Estado sobre qual a sua avaliação a respeito da análise de perda de espaços para o vice-governador Carlos Brandão e para o senador Weverton Rocha, ela rechaçou a tese. “Não prejudica não. 2022 ainda está longe e agora vamos focar nas eleições municipais. Depois vem 2022”, disse.
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Silêncio
Até o momento, a parlamentar que protagonizou o debate político na capital nos últimos anos, tem ficado em silêncio em relação ao pleito eleitoral do mês de outubro deste ano. Ao contrário de Brandão e Weverton, ela também não tem se movimentado por 2022.
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