Coronavírus avança; mais de 2.000 infectados na Espanha
OMS declara o Covid-19 uma pandemia, citando "alarmantes níveis de disseminação''''; França e Alemanha completam o grupo de países europeus que ultrapassaram a marca de 1.000 infectados
GENEBRA - No dia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto do novo coronavírus como pandemia, a Covid-19 avançou em diversos países do continente europeu. Segundo país da Europa com o maior número de infectados, a Espanha reportou mais 552 casos, elevando o total a 2.174, com 49 mortes. Na Itália, país que decretou quarentena em todo o seu território, o número de casos confirmados chegou a 10.149, com pelo menos 631 mortes causadas pelo vírus.
Além de Itália e Espanha, França e Alemanha completam o grupo de países europeus que ultrapassaram a marca de 1.000 infectados, com 1.784 e 1.629, respectivamente, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta quarta-feira que, segundo especialistas, entre 60% a 70% da população mundial será infectada pelo coronavírus.
Outros países da zona do euro registraram aumento no número de casos nesta quarta-feira. A Holanda registrou 121 novos infectados, num total de 503 casos, enquanto a Bélgica teve suas três primeiras mortes confirmadas, com 382 casos.
No Reino Unido, o número de infectados pela covid-19 saltou de 83 para 456, o maior aumento registrado pela região administrativa em 24 horas. O governo britânico confirmou, também, a oitava morte causada pelo vírus.
Pandemia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu nesta quarta-feira, 11, declarar o coronavírus uma pandemia, termo utilizado quando o estágio de transmissão de uma doença é global. "Estamos profundamente preocupados com os alarmantes níveis de disseminação e severidade, e de falta de ação", disse o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça.
Segundo a OMS, 118 mil pessoas foram diagnosticadas com o vírus em 114 países, entre as quais 4.291 morreram.
"Descrever a situação como pandemia não muda o que a OMS está fazendo e não deve mudar o que os países precisam fazer", ressaltou Tedros, alertando para que o uso da palavra não leve a temores irracionais.
Atuação
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira, 11, que alguns países "não estão fazendo nada" para afastar o contágio em massa do coronavírus, mas ressaltou que, como entidade, não interfere no modo de agir de cada nação
Ainda assim, a OMS pediu aos governos para aumentarem o número de funcionários de seus sistemas públicos de saúde, por conta da epidemia. "A taxa de mortalidade do coronavírus se mostra muito maior do que de um influenza comum", ressaltou o diretor-geral da instituição, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa no início desta tarde. "O que custa mais, o isolamento ou mortes e falência do sistema de saúde?", questionou.
A OMS ainda ressaltou que práticas de contenção da doença resultaram em redução de casos na China e na Coreia do Sul.
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